Efeitos das mudanças climáticas na província de Nampula
A província de Nampula, situada no norte de Moçambique, é uma região que enfrenta desafios significativos decorrentes das mudanças climáticas. Nas últimas décadas, as evidências de transformações climáticas têm-se tornado cada vez mais evidentes, com consequências directas e indirectas para a população e os ecossistemas locais.
Este estudo
tem como objectivo investigar profundamente os "Efeitos das mudanças
climáticas na província de Nampula" e compreender como essas mudanças
estão impactando diversas facetas da vida nesta região.
Para tal, este estudo buscará analisar as tendências climáticas passadas, presentes e futuras, bem como identificar as principais vulnerabilidades que a província enfrenta em relação às mudanças no clima.
Caracterizar a dinâmica climática da província e identificar os efeitos naturais e antrópicos das mudanças climáticas. Moçambique é um país altamente vulnerável às mudanças climáticas, devido à sua localização geográfica, características climáticas e socioeconómicas.
A província de Nampula, em particular, é uma região que
enfrenta desafios significativos decorrentes das mudanças climáticas.
As mudanças
climáticas estão a causar uma série de impactos na província de Nampula,
incluindo:
- Secas mais frequentes e
prolongadas, com consequências negativas para a agricultura e a produção
de alimentos;
- Inundações mais frequentes e
intensas, com consequências negativas para a habitação, infraestruturas e
meios de subsistência;
- Aumento do nível do mar, com
consequências negativas para as zonas costeiras;
- Alterações nos padrões de
precipitação, com consequências negativas para a biodiversidade e os
ecossistemas naturais;
- Aumento da frequência e
intensidade de eventos climáticos extremos, como ciclones tropicais.
Objetivos:
Os principais
objetivos deste estudo são:
- Analisar as tendências
climáticas passadas, presentes e futuras na província de Nampula;
- Identificar as principais
vulnerabilidades da província às mudanças climáticas;
- Caracterizar a dinâmica
climática da província e identificar os efeitos naturais e antrópicos das
mudanças climáticas;
- Propor recomendações para a
adaptação às mudanças climáticas na província de Nampula.
Metodologia
Este estudo
será desenvolvido através de uma revisão bibliográfica, através de livros, revistas
e artigos. Os dados serão analisados e interpretados com base nos objetivos do
estudo.
EFEITOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA PROVÍNCIA DE NAMPULA
Contextualização:
Os
impactos das mudanças climáticas incidem no aumento da temperatura e na
diminuição dos níveis de precipitação, podendo reflectir-se sobremaneira na
produtividade agrícola, comprometendo de certa forma, o rendimento deste sector
económico. É neste contexto que nos propusemos a reflectir a forma como as
mudanças climáticas têm afectado a província de Nampula, com o objectivo de
analisar o impacto das mudanças climáticas na agricultura.
Especificamente
caracterizar a alteração da temperatura e precipitação; explicar como tal
alteração podem influenciar na degradação de culturas e apresentar alternativas
de culturas resilientes às mudanças climáticas e outras alternativas que
garantem o desenvolvimento do sector agrário. A alteração de padrões
climáticos, principalmente o aumento da temperatura e diminuição ou aumento da
precipitação, afectam o sector agrário, com maior enfoque na degradação das
culturas.
As
mudanças climáticas são transformações a longo prazo nos padrões de temperatura
e clima.
Essas
mudanças podem ser naturais, como por meio de variações no ciclo solar. Mas,
desde 1800, as actividades humanas têm sido o principal impulsionador das
mudanças climáticas, principalmente devido à queima de combustíveis fósseis
como carvão, petróleo e gás.
A
queima de combustíveis fósseis gera emissões de gases de efeito estufa que agem
como um grande cobertor em torno da Terra, retendo o calor do sol e aumentando
as temperaturas.
Exemplos
de emissões de gases de efeito estufa que estão causando mudanças climáticas
incluem dióxido de carbono e metano. Isso vem do uso de gasolina para dirigir
um carro ou carvão para aquecer um prédio, por exemplo.
O
desmatamento de terras e florestas também pode liberar dióxido de carbono.
Aterros para lixo são uma das principais fontes de emissões de metano. Energia,
indústria, transporte, edificações, agricultura e uso da terra estão entre os
principais emissores
Mudanças
climáticas são as alterações provocadas nos padrões climáticos a longo prazo.
Elas têm sido alvo de discussões no mundo todo, preocupando a população.
Mudanças
climáticas são alterações provocadas nos padrões climáticos a longo prazo com
base nas alternâncias meteorológicas, ou seja, nas condições do tempo
observadas por um período.
1.1.2. Causas das Mudanças Climáticas
As mudanças climáticas são alterações significativas
no clima de uma região ou do planeta como um todo. Elas podem ocorrer
naturalmente, devido a fatores como variações na atividade solar ou erupções
vulcânicas, ou podem ser causadas por atividades humanas, como a queima de
combustíveis fósseis.
Causas naturais
As causas naturais das mudanças climáticas são aquelas
que ocorrem sem a interferência humana. Elas incluem:
- Variações na atividade solar: A atividade solar é responsável
por grande parte da energia que chega à Terra. Mudanças no nível de
atividade solar podem causar mudanças no clima, como períodos de
resfriamento ou aquecimento.
- Erupções vulcânicas: As erupções vulcânicas liberam grandes
quantidades de gases e poeira na atmosfera, que podem bloquear a luz solar
e causar resfriamento global.
Causas humanas
As causas humanas das mudanças climáticas são aquelas
que são resultado das atividades humanas. Elas incluem:
- Emissão de gases de efeito estufa: A queima de combustíveis
fósseis, como carvão, petróleo e gás natural, libera gases de efeito
estufa na atmosfera. Esses gases retêm o calor do Sol, causando o
aquecimento global.
- Desmatamento: O desmatamento reduz a quantidade de árvores na
Terra, que absorvem o dióxido de carbono da atmosfera.
- Agricultura: A agricultura libera gases de efeito estufa na
atmosfera, como metano e óxido nitroso.
1.1. Localização geográfica da
província de Nampula
Fonte: map data google search |
Moçambique possui o clima tropical e subtropical com uma variação da temperatura de cerca de 5°C entre os meses frios (Junho, Julho e Agosto) e os meses mais quentes (Dezembro Janeiro e Fevereiro. Geograficamente as temperaturas são mais altas ao longo da costa e na região Sul e mais baixas na zonas do interior e região Norte do pais (ZOLHO, 2010:25).
Moçambique é considerado um dos países mais vulneráveis às mudanças climáticas, devido a sua localização geográfica, mas também devidas as condições socioeconómicas da população.
O país é considerado um dos países mais pobres do mundo, com
elevados índices de insegurança alimentar, concentrada maioritariamente no meio
rural, onde grande parte da população tem a agricultura como a sua principal
fonte de rendimento e de subsistência.
A
província de Nampula situa-se na região Norte do país, faz fronteira a Norte
com a província de Cabo Delgado e Niassa, a Sul com a província da Zambézia a
Oeste com a província da Zambézia, e a Este com o oceano índico. Em termos de
coordenadas localiza-se entre as coordenadas, ocupa uma área de
79010354180,3m2, que corresponde a 79, 010.35418km2.
Em termos de temperaturas médias mensais na província de Nampula, a distribuição em torno de toda Província, as regiões costeiras registam maiores temperaturas que decresce gradualmente para o interior ate ao distrito de Malema que registou menor temperatura
Dinâmica climática da província de Nampula
O clima predominante na Província de Nampula é do tipo tropical húmido de savana, fortemente influenciado pela frente intertropical sul que ao longo do ano desloca de norte para o sul e vice-versa, originando por consequência as maiores pluviosidades entre os meses de Novembro a Abril.
O deslocamento da frente para
a máxima posição sul que se regista entre os meses de Janeiro a Fevereiro, são caracterizadas
por valores máximos de pluviosidade dendo as chuvas acompanhadas de trovoadas,
ventos de nordeste e a ocorrência de depressões tropicais cujas consequências
tem impacto sobre o tecido humano e socioeconómico. (MUAGERENE, 2000).
Figura 1: Clima da província de Nampula, fonte:
Climate-data.org
A
temperatura média anual na Província de Nampula é de 24º com uma distribuição
geográfica das isotérmicas a indicarem um decréscimo nas temperaturas médias
anuais do litoral para o interior com registos médios no litoral de 24º a 26º
enquanto nas regiões do interior como Malema, as temperaturas oscilam entre
22º a 24º .
A média da precipitação anual é de 1071,6 mm. Da análise dos últimos 30 anos verifica-se que o mês mais frio foi o de Junho, o mais quente o de Novembro, o mais seco foi o de o de Setembro e mais chuvoso foi o de Janeiro.
Constataram
igualmente que a estacão húmido ou chuvosa compreende seis meses (de Novembro a
Abril) apesar das alterações das estacoes chuvosa e seca, que ultimamente se
verificam, com impactos sobre tudo no calendário da agricultura, principalmente
a de sequeiro (HERMIND at all, 1995).
A
província de Nampula, localizada no norte de Moçambique, apresenta uma dinâmica
climática típica da região tropical.
Dentre
várias características climáticas destacaremos as principais que são:
1.
Estações do Ano: A província
experimenta as estações do ano distintas da primavera, verão, outono e inverno.
No entanto, devido à proximidade com a linha do Equador, as variações de
temperatura ao longo do ano não são tão pronunciadas como em regiões de latitudes
mais altas.
2.
Precipitação: Nampula é afectada por
um regime de chuvas sazonal. A estação chuvosa ocorre geralmente de Novembro a
Abril, com as chuvas atingindo o pico entre Dezembro e marco. Durante essa
estação, a província pode receber chuvas intensas, contribuindo para a fertilidade
do solo e a agricultura.
3. Estação Seca:
A estação seca abrange os meses de maio a Outubro. Durante esse período, as
chuvas são escassas, e as temperaturas podem aumentar consideravelmente,
contribuindo para a ocorrência de secas intermitentes.
4. Temperatura:
A temperatura média anual em Nampula geralmente varia entre 23°C e 28°C,
tornando a região quente ao longo do ano. As temperaturas mais altas geralmente
são registradas durante a estação seca.
5. Clima Costeiro:
As áreas costeiras de Nampula, como Nacala, podem experimentar influências
climáticas específicas devido à proximidade com o Oceano Índico. Isso inclui a
possibilidade de ciclones tropicais durante a temporada de ciclones.
6. Umidade Relativa:
A umidade relativa do ar é geralmente alta ao longo do ano, especialmente
durante a estação chuvosa, o que contribui para a vegetação exuberante da
região.
3. EFEITOS NATURAIS E ANTRÓPICOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA
PROVÍNCIA DE NAMPULA
3.1 Efeitos naturais
As mudanças climáticas podem
ter diversos efeitos naturais na província de Nampula, Moçambique. Alguns
desses efeitos podem incluir:
- Aumento das temperaturas: As
temperaturas médias em Nampula podem aumentar, o que pode levar a ondas de
calor mais frequentes e prolongadas.
- Precipitação irregular: As mudanças
climáticas podem resultar em padrões de precipitação mais irregulares, com
períodos de seca prolongada seguidos por chuvas intensas e inundações
repentinas.
- Aumento do nível do mar: O nível do
mar pode aumentar, ameaçando áreas costeiras de Nampula, causando erosão
costeira e intrusão salina em águas subterrâneas.
- Impacto na agricultura: Mudanças nas
condições climáticas podem afetar a produção agrícola, levando a colheitas
reduzidas devido a secas ou inundações.
A agricultura é uma das principais fontes de emprego, subsistência e rendimento para a maioria da população de Nampula.
A agricultura é a atividade agropecuária que mais
contribui para o PIB moçambicano, representando cerca de 24% entre 2009 e 2019.
Este setor é dominado maioritariamente por pequenos produtores, que representam
cerca de 99% das explorações no país. A agricultura em Moçambique é praticada
essencialmente num sistema de sequeiro, sendo, portanto, extremamente
vulnerável à variabilidade do clima e às mudanças climáticas.
De acordo com a literatura, o clima é um fator importante que influencia a escolha do sistema de produção, afetando os meios de subsistência dos camponeses. A pobreza e a segurança alimentar no meio rural estão muito ligadas aos sistemas de produção praticados por cada camponês.
Assim sendo, os camponeses tendem a responder às mudanças no
clima, em particular à precipitação, ajustando as suas práticas agrícolas (como
seja o calendário de cultivo, variedade ou tipo de culturas, entre outras), o
que pode levar no longo prazo à mudança dos sistemas de produção.
5. Ameaça à biodiversidade: As mudanças climáticas
podem alterar os habitats naturais em Nampula, afetando a biodiversidade e
colocando espécies em risco. (IPBES, 2022)
6. Aumento da incidência de doenças: A temperatura
mais quente e a mudança nos padrões de precipitação podem criar condições
propícias para a propagação de doenças transmitidas por vetores, como malária.
(WHO, 2022)
7. Mudanças nos ecossistemas marinhos: O aumento da
temperatura dos oceanos pode afetar os ecossistemas marinhos e a pesca, que é
uma fonte importante de subsistência para muitas comunidades costeiras em
Nampula. (IPCC, 2022)
É importante ressaltar que as mudanças climáticas são
globais, mas seus efeitos podem variar de acordo com a região. Em Nampula, a
adaptação às mudanças climáticas e a implementação de medidas de mitigação são
fundamentais para enfrentar esses desafios.
3.2. Efeitos antrópicos
Os efeitos antropogênicos (causados pelo ser humano)
das mudanças climáticas na província de Nampula, em Moçambique, podem ser
significativos. Dentre os principais impactos causados pelas atividades humanas
destacam-se os seguintes:
1. Emissão de gases de efeito estufa: A queima de
combustíveis fósseis, desmatamento e outras atividades humanas liberam grandes
quantidades de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa na
atmosfera. Isso contribui para o aquecimento global, levando a temperaturas
mais altas na província. (IPCC, 2022)
2. Desmatamento: A extração de madeira e a conversão
de florestas em áreas agrícolas reduzem a capacidade das florestas de absorver
CO2 da atmosfera. Além disso, o desmatamento pode aumentar a erosão do solo e
afetar a biodiversidade local. (FAO, 2022)
3. Agricultura intensiva: O uso de práticas agrícolas
intensivas, como o uso excessivo de fertilizantes e a monocultura, pode levar à
degradação do solo e à contaminação da água, afetando negativamente o meio
ambiente e a produção de alimentos. (FAO, 2022)
4. Urbanização descontrolada: O crescimento rápido das
áreas urbanas sem um planejamento adequado pode resultar em um aumento na
demanda por energia, água e recursos naturais, contribuindo para o aumento das
emissões de gases de efeito estufa. (UN-Habitat, 2022);
5.
Poluição do ar e da água: A poluição
do ar e da água, causada pela queima de combustíveis fósseis e pela liberação
de resíduos industriais, pode afectar a saúde da população local e os
ecossistemas aquáticos.
6. Exploração não
sustentável de recursos naturais: A exploração
não sustentável de recursos como a pesca excessiva e a mineração pode esgotar
os recursos naturais e causar danos ambientais significativos.
É importante reconhecer que os efeitos antropogénicos das mudanças climáticas não apenas afectam o clima, mas também têm impactos directos na qualidade de vida das pessoas em Nampula e em todo o mundo. A mitigação das emissões de gases de efeito estufa e a promoção de práticas sustentáveis são essenciais para minimizar esses impactos adversos.
CONCLUSÃO:
A província de Nampula, localizada no norte de
Moçambique, é uma região altamente vulnerável às mudanças climáticas. O clima
predominante na região é do tipo tropical húmido de savana, com um período de
chuvas de Novembro a Abril. As mudanças climáticas estão causando alterações
nos padrões de precipitação, temperatura e eventos climáticos extremos na
região.
Os efeitos das mudanças climáticas em Nampula já são sentidos, com impactos negativos na agricultura, saúde, segurança alimentar e meios de subsistência das populações.
O aumento da frequência e intensidade de
eventos climáticos extremos, como secas, inundações e ciclones, está causando
perdas de vidas, infraestrutura e produção agrícola.
A adaptação às mudanças climáticas e a implementação
de medidas de mitigação são fundamentais para enfrentar esses desafios. O
governo de Moçambique, em parceria com a comunidade internacional, deve
investir em estratégias de adaptação e mitigação, como:
- Melhoria da resiliência das comunidades às mudanças climáticas;
- Promoção de práticas agrícolas sustentáveis;
- Investimento em energias renováveis;
- Redução das emissões de gases de efeito estufa.
É importante reconhecer que as mudanças climáticas são
um problema global que requer soluções globais. Todos os países, incluindo
Moçambique, devem assumir compromissos ambiciosos de redução das emissões de
gases de efeito estufa para mitigar os impactos das mudanças climáticas.
Recomendações
Com base na conclusão acima, são feitas as seguintes
recomendações para mitigar os efeitos das mudanças climáticas na província de
Nampula:
·
Desenvolvimento de um Plano de Adaptação às Mudanças
Climáticas para a província de Nampula, que inclua ações para:
·
Melhorar a resiliência das comunidades às mudanças
climáticas, por meio de programas de capacitação, assistência técnica e apoio
financeiro;
·
Promover práticas agrícolas sustentáveis, como a
irrigação, a diversificação das culturas e a conservação do solo;
·
Investir em energias renováveis, como a solar e a
eólica;
·
Fortalecimento das políticas e instituições de gestão
ambiental, para garantir a implementação efetiva das medidas de adaptação e
mitigação.
A implementação dessas recomendações é essencial para proteger a população e os ecossistemas da província de Nampula dos impactos adversos das mudanças climáticas.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:
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Evidence from a
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Maputo: UEM/Livraria Universitária.
Barbosa, Adérito. Haanstra, Frans.
Ibraimo, Mahomed. Laita, Martins. & Talaquichande,
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normas APA. (4ª Ed.). Nampula, Moçambique.
Etwire, P. M. (2020) «The impact of
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INE (2019) IV Recenseamento Geral da População e Habitação, 2017 Resultados Definitivos . Moçambique. Maputo: Instituto Nacional de Estatística.
IPBES, 2022. Global assessment report on biodiversity and ecosystem services. IPBES secretariat, Bonn, Germany.
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