Técnicas de Expressão Oral e Escrita (articulação sintática do texto)
Índice
Objectivos gerais
Objectivos específicos:
1.Textualidade
1.1Conceito de Texto
1.2 Sequência Textual
1.2.1 Sequência textual narrativa
1.2.2 Sequência textual descritiva
1.2.3 As sequências explicativas
1.2.4 Sequência argumentativa
1.3 Progressão textual
2. Coerência Textual
2.1 Coesão Textual
3. Marcadores discursais
3.1 Conectores discursais
Função / conectores
Conclusão
Bibliografia
O
presente trabalho surge no âmbito avaliativo referente a Técnicas de Expressão
Oral e Escrita, que visa em abordar o tema de Articulação sintática do texto.
Tratando-se de um trabalho cientifico o presente esta estruturado da seguinte maneira: na primeira parte está a introdução do trabalho onde em resumo abordo que:
Vivemos em sociedade e, por isso mesmo, por sermos seres sociais, estamos sempre nos comunicando com as outras pessoas e, nesse processo de interação, utilizamos a língua para transmitir os nossos pensamentos e ideias, para dar informações, expressar sentimentos, etc.
Por meio da linguagem oral ou escrita, estamos sempre utilizando textos, de forma que diferentes sujeitos realizam seus discursos, de acordo com a sua ideologia e intencionalidade. Assim, nossa prática comunicativa realiza-se através de textos.
Todos os conhecimentos culturais adquiridos no
meio social, além dos saberes linguísticos, são essenciais para o processo de
compreensão e produção textuais.
Na
segunda parte está o desenrolar de sequência textual, Progressão; Coerências e Coesões
Textuais e Marcadores e Conectores discursais.
Na
terceira e ultima parte esta a conclusão bibliografia com as fontes por mim
recorridas para debruçá-lo do presente tema.
Objectivos gerais:
·
Conhecer Articulação sintáctica do texto;
·
Saber o funcionamento da
Progressão; Coerências e Coesões.
Objectivos
específicos:
Ø Mencionar
as sequência textuais;
Ø Caracterizar
as coesões e coerências textuais;
Ø Explicar
o uso adequado dos conectores discursais;
1.Textualidade
1.1Conceito de Texto
Segundo Cavalcante (2011), entende-se por texto
toda e qualquer unidade de linguagem dotada de sentidos, que realiza uma função
comunicativa destinada a certo grupo de pessoas, levando-se em consideração as
especificações de uso, a época e os aspectos culturais dos envolvidos no
processo de enunciação.
Assim menciona Jota (1981, p. 324): “TEXTO s. m. Para Hjelmslev, qualquer tipo de enunciado analisável, seja um simples monossílabo, seja todo o material linguístico de uma comunidade.”
Ao escrever o conceito de texto, o autor cita o nome de Louis Hjelmslev, que foi um lingüista dinamarquês, para quem o texto significava qualquer enunciado, mesmo que formado por apenas um monossílabo,
contanto que dotado de significação, como por exemplo, ai!, oi!,
passível de análise, até exemplos mais complexos que compõem todo o acervo
linguístico de uma comunidade de fala.
Vivemos em sociedade e, por isso mesmo, por sermos seres sociais, estamos sempre nos comunicando com as outras pessoas e, nesse processo de interação, utilizamos a língua para transmitir os nossos pensamentos e ideias, para dar informações, expressar sentimentos, etc.
Por
meio da linguagem oral ou escrita, estamos sempre utilizando textos, de forma
que diferentes sujeitos realizam seus discursos, de acordo com a sua ideologia
e intencionalidade. Assim, nossa prática comunicativa realiza-se através de
textos.
Todos os conhecimentos culturais adquiridos no meio
social, além dos saberes linguísticos, são essenciais para o processo de
compreensão e produção textuais.
Cavalcante (2011) menciona o fato de que a Linguística Textual já defendeu várias concepções de texto, das quais cita as três básicas que são:
o Artefato lógico do pensamento, pois se concebia o texto como um simples artefato lógico do pensamento do seu autor; a
Decodificação das ideias, em que o texto é considerado um produto em que há um emissor que codifica a ideia e um receptor que a decodifica, sendo necessário apenas o domínio do código linguístico para a compreensão da mensagem; e o Processo de interação, que é a concepção aceita atualmente, pois entende o texto como um evento da interação social, uma vez que considera o contexto sociocomunicativo, histórico e cultural dos sujeitos no processo de construção dos sentidos.
1.2 Sequência Textual
As sequências textuais também são estruturas compostas de um número limitado de elementos.
Além disso, elas são dotadas de uma organização interna própria, cujos elementos se organizam de forma hierárquica.
Como rede relacional hierárquica, as sequências são analisáveis em partes que estão ligadas entre si na composição da sequência, que constitui o todo.
Relativamente ao todo global
do texto do qual fazem parte, as sequências mantêm uma relação de
dependência-independência; por isso é que dizemos que elas constituem entidades
relativamente autônomas.
1.2.1 Sequência
textual narrativa
Corresponde à apresentação de acontecimentos, e envolve os seguintes elementos: situação inicial, nó (conflito), re-ação (avaliação), desenlace (resolução), situação final.
Os acontecimentos ocorrem com alguém, em determinado tempo e normalmente têm uma causa. Esses elementos constituem condições para a narrativa.
Com efeito, os fatos da narrativa ocorrem em relação a uma referência temporal, do que decorre que o tempo constitui o eixo de toda sequência narrativa.
Além disso, a narrativa envolve intenções, objetivos,
ação, causa, consequências, intrigas, resolução de problemas. Todos esses
conceitos estão inseridos num eixo temporal no qual os fatos se relacionam
entre si.
2.2 Sequência textual descritiva
Está presente na grande diversidade de textos que lemos diariamente, desde um romance, um poema, até em notícias de jornal, em publicidades.
As sequências descritivas cumprem funções variadas; é difícil imaginar um texto que não contenha elementos de descrição.
Como não conseguimos dar conta totalmente do que desejamos descrever, seja um objeto, seja uma pessoa, seja um conceito, fazemos um recorte, recorrendo a uma série de processos de seleção.
Esses processos resultam num esquema organizador que, conforme ensina Marquesi (2004), define-se por três categorias:
1) designação, que compreende nomear, dar a conhecer;
2) definição, que diz respeito a determinar a extensão ou os limites de, enunciar os atributos essenciais e específicos do ente descrito, para que ele não seja confundido com outro;
3) individuação, que se destina a especificar, distinguir, ou seja, particularizar, tornar individual. Essa última categoria indica o que torna o ente descrito uma existência singular, determinada no tempo e no espaço.
No texto, o fio condutor
orienta as escolhas do produtor para o sentido desejado.
1.2.3 As sequências explicativas
A explicação tem por função procurar fazer com que o interlocutor compreenda algo que seja difícil de compreender.
Refere-se, portanto, a um fenômeno
incontestável, mas que precisa ser explicado, como acontece, por exemplo, com
os conceitos teóricos.
Para Bronckart (1999), a explicação parte da constatação de um fenômeno de difícil compreensão, a partir do qual ocorre uma problematização,
com uma questão da ordem do porquê ou do como; esse questionamento leva a uma explicação, apresentando informações capazes de responder as questões colocadas;
finalmente apresenta-se uma conclusão-avaliação, que permite reformular e complementar eventualmente a constatação inicial.
Por sua vez, Adam (2011) defende que as sequências explicativas podem aparecer em segmentos textuais curtos, em enunciados com verbo no presente que combina se (introdutor de um enunciado que coloca um problema) com é que ou é porque, introdutores de uma explicação.
Organizacionalmente, a sequência explicativa constitutiva do artigo de opinião apresenta:
ü
Problematização
(por que p?): Por que Sherlock Holmes, em seu tempo, conseguia
solucionar qualquer caso policial?
ü
Explicação
(porque q): Porque só ele dominava certas disciplinas úteis à análise da
cena do crime.
ü Ratificação do núcleo explicativo: Exemplos. Pela cinza no chão, sabia identificar a marca do charuto que o suspeito estivesse fumando.
Pelo tipo de terra deixado pelos sapatos do criminoso, era capaz de deduzir de que região de Londres ele saíra.
E, pela
distância entre as pegadas do sujeito na lama, podia estabelecer o seu peso,
altura, cor dos olhos, profissão e até preferências literárias – Dickens ou
Thackeray?
1.2.4 Sequência argumentativa
Define-se
por ser uma situação textual na qual um segmento de um texto constitui um
argumento a favor de outro segmento do mesmo texto. Esse segmento
pode ser uma oração, um período ou uma sequência de enunciados.
As sequências argumentativas realizam uma relação do tipo dados (fatos) → conclusão. O esquema de base das sequências argumentativas compõe-se de três elementos: dados ou fatos, sustentação ou princípios de base e conclusão.
ü
Demonstrar
e/ou justificar uma tese;
ü
Refutar
outras teses ou argumentos adversos.
Em ambos os casos, parte-se de dados ou fatos, os quais, apoiados em princípios que dão sustentação, conduzem à determinada conclusão.
Esse movimento reflete um
princípio dialógico segundo o qual o discurso argumentativo prevê sempre um
contradiscurso, efetivo ou virtual frente ao qual ele se coloca, considerando
que sempre que defendemos um ponto de vista o fazemos contra outros que a ele
se opõem.
Portanto resume se que determina a ocorrência de determinada sequência e a sua predominância no plano de texto são as intenções do produtor.
Por isso é que dizemos que o plano de texto e as sequências se organizam em função de uma orientação argumentativa, aspectos relacionados com os objetivos que o produtor deseja alcançar com a sua produção.
Assim, a organização da textualidade no plano textual por meio de sequências pode constituir uma ferramenta da qual tanto o produtor quanto o leitor podem valer-se na hora de planejar e executar a tarefa de redigir ou de ler/compreender um texto
1.3 Progessao textual
No texto analisado, a progressão dos tópicos textuais apresenta problemas.
Há uma quebra brusca e inadequada na continuidade do texto, e essa continuidade é estreitamente relacionada à manutenção temática do mesmo.
Para aprofundar a questão, é necessário compreender como a progressão funciona e como a argumentação pode ser decisiva para a compreensão, também é necessário conhecer o funcionamento do tópico discursivo.
Os textos são
compostos de dois movimentos (desvinculados um do outro) em sua construção: a
retroação (movimentos que retomam o que já foi dito) e a! Prospecção
(movimentos que fazem o texto avançar). A progressão textual é, pois, um movimento de prospecção.
2. Coerência Textual
É o fator relacionado aos sentidos do texto. É importante para o seu
entendimento, para a sua compreensão.
Quando um texto é produzido, o seu autor tem em mente o(s) possível (is)
destinatário(s) e, é claro, deseja ser compreendido por ele(s). “Todo texto
tem, portanto, a sua coerência”. (CAVALCANTE, 2011, p.28).
Para se alcançar a compreensão textual, devem-se levar em consideração
alguns aspectos como o pragmático, o semântico-conceitual e o formal.
A coerência não é um ente concreto, que pode ser visualizado, sublinhado ou apontado no texto.
É algo subjetivo que o leitor capta com base em um conjunto de elementos a partir do contexto e levando-se em consideração o contexto, a situação comunicativa, os seus conhecimentos sociocognitivos e interacionais, além do material linguístico.
Vale lembrar que se entende por contexto a superfície de um
texto.
Existem alguns textos que apresentam algumas inadequações em relação à coerência.
Para detectá-las, o professor de Língua Portuguesa, em uma de suas
muitas atribuições que é a correção textual, deve estar atento às chamadas metarregras,
que são ferramentas que auxiliam na análise e avaliação das falhas na coerência
de um texto.
Assim, são metarregras:
É a retomada das ideias que acontecem no decorrer de um texto. Em outras palavras, é o conjunto de elementos constantes,
repetidos de forma que não
interfiram na elegância textual (estado agradável de ler o texto, tanto no que
se refere ao seu conteúdo, quanto à sua forma) e nem canse o leitor, que
proporcionam a determinação do texto como um todo único.
b) A progressão
Essa metarregra consiste no acréscimo de informações novas aos elementos
que foram retomados no texto, fazendo com que o seu sentido progrida, evolua.
c) Não contradição
Relaciona-se ao sentido do texto, de forma que aquilo que está sendo
mencionado nele não pode se contradizer.
d) A articulação
É o modo como aquilo que está sendo dito no texto se relaciona entre si,
havendo, às vezes, a necessidade da utilização de conectivos adequados.
Vejamos, a título de exemplo, uma produção textual proposta no ano de 2021, aos alunos do 8ª Classe B, do turno matutino, da Escola Secundaria da Soalpo, localizada na cidade de Chimoio de Dentro, PB.
O professor lançou a seguinte proposta na lousa, sem especificar o gênero textual a ser produzido, de forma que os estudantes ficassem à vontade para escolher o que quisessem;
Transcrevemos abaixo o texto produzido por uma aluna da referida turma, após a correção das inúmeras falhas ortográficas e das inúmeras inadequações em relação aos sinais de pontuação.
Ressaltamos que a
estudante não colocou nenhum título no texto por ela elaborado.
Eu achei tudo óptimo. O meu ponto de vista é que era pra ser mais organizado, porque as meninas estavam todas desorganizadas.
Que seja mais
organizado, porque faltaram muitas coisas.
O dia dos estudantes era para ser muito festejado, ter muita animação e
mais brincadeiras.
A festa que houve aqui no colégio foi muito boa, porque houve
apresentação de teatro e desfiles.
v Quarta-feira foi ótimo, porque passaram um filme
muito bom para todos assistirem.
v Quinta-feira foi mais ou menos, porque houve um
julgamento muito chato e ruim...
v A sexta-feira foi um dia ótimo, por causa das
apresentações, as danças e os desfiles.
Logo no primeiro parágrafo, notamos a existência da contradição, pois a autora defende um determinado ponto de vista, o de que tudo foi ótimo, como se todos os eventos tivessem sido positivos e, logo em seguida, tece uma crítica meio desordenada, enumerando os pontos negativos e citando exemplos daquilo que ela gostaria que houvesse ocorrido.
A aluna expressou uma ideia, uma opinião e depois nota-se uma mudança de posicionamento sem justificativa nenhuma.
O pronome tudo, empregado na primeira frase do texto, só é compreendido se o leitor ler anteriormente a proposta do professor ou se continuar a leitura.
Ainda no primeiro parágrafo, há uma quebra de continuidade, pois fala que “as meninas estavam todas desorganizadas” e esse tema não é continuado.
Que meninas são essas?
Não há, no texto, nenhuma menção sobre elas anteriormente nem posteriormente.
A expressão “as meninas” funciona como se estivesse retomando a ação de personagens que já tivessem sido mencionadas antes.
Ainda podemos afirmar que essa frase quebra a articulação do texto, uma vez que não se relaciona com os outros fatos apresentados.
A continuidade do texto é notada apenas quando a autora cita os eventos que aconteceram na escola, durante três dias, em comemoração ao dia dos estudantes, e dá a sua opinião sobre o que mais deveria ter havido.
Porém, essa continuidade também apresenta falhas, pois os elementos e ideias citados no decorrer do texto não são retomados, com exceção da palavra desfiles, que aparece no terceiro e no último parágrafos, mas nada é acrescentado, o que demonstra uma quebra de progressão.
Não há novas informações sobre esse
elemento retomado.
Após
analisarmos o texto da aluna de acordo com as metarregras, notamos que o mesmo
apresenta algumas falhas de coerência.
2.1 Coesão Textual
Denomina-se coesão textual o sistema formado por elementos linguísticos dispostos na superfície do texto, com o objetivo de estabelecer uma ligação entre as palavras,
frases e períodos, contribuindo, assim, para a organização dos seus parágrafos e para a compreensão do leitor (na modalidade escrita) ou ouvinte (na modalidade oral).
Segundo Xavier (2011), de acordo com as concepções da Linguística Textual, a coesão não é um fator necessário para que se considere uma produção oral ou escrita como texto, pois a sua ausência não chega a comprometer o seu sentido.
Koch
(1994) divide a coesão em duas grandes modalidades que são a coesão referencial
e a coesão sequencial. Assim se expressa a autora:
Chamo,
pois, de coesão referencial aquela em que um componente da superfície do
texto faz remissão a outro(s) elemento(s) do universo textual.
Ao primeiro,
denomino forma referencial ou remissiva e ao segundo, elemento
de referência ou referente textual. (KOCH, 1994, p. 30).
A coesão sequencial diz respeito aos procedimentos linguísticos por meio dos quais se estabelecem, entre segmentos do texto (enunciados, partes de enunciados, parágrafos e mesmo sequências textuais), diversos tipos de relações semânticas e/ou pragmáticas, à medida que se faz o texto progredir. (KOCH, 1994, p. 49)
3. Marcadores discursais
Não nos propomos discutir os processos de gramaticalização ou averiguar até que ponto a análise apontada
(segundo a qual a chamada forma não discursiva está na origem do funcionamento como MD) é mais ou menos pertinente do que outras descrições – nomeadamente a que, no âmbito da teoria formal enunciativa, faz uso da noção de forma esquemática.
A questão que nos interessa aqui tem a ver com o facto de se assumir a existência de duas classes de formas: umas, discursivas, e outras que não o seriam.
Essa Assumpção que, do nosso ponto de vista, revela alguma exterioridade relativamente a uma reflexão teórica consistente e actualizada sobre o que se possa entender por discurso – só pode assentar numa concepção dicotômica da língua (ou da gramática) e do discurso, segundo a qual a primeira existiria per se.
Em sentido completamente oposto, assumimos aqui que o discurso constitui a realidade primeira da língua – que não existe senão pelo discurso e para o discurso,
ao fixarem-nos a uma fórmula programática (o estudo da língua em si mesma e por si mesma) que pode ter a força de uma chave de ouro mais não parece primar pela fidelidade ao pensamento do autor editado.
3.1 Conectores discursais
Conectores:
designação para as palavras ou expressões que servem para conectar (ligar,
unir) vários segmentos linguísticos: as frases no período, os períodos
no parágrafo e os parágrafos no texto. Incluem-se neste grupo várias subclasses
gramaticais de palavras:
ü
Conjunções
(e; pois...)
ü
Locuções
conjuncionais (além disso; no entanto...)
ü
Advérbios
(depois; finalmente...)
ü
Locuções
adverbiais (em seguida; por último...)
ü
Algumas
orações reduzidas – orações sem conjunção e com o verbo numa forma nominal –
gerúndio, infinitivo ou particípio – (concluindo; para terminar; feito isto).
Função / conectores
ü
Adicionar / Enumerar: e; além
disso; não só... Mas também; depois; finalmente; seguidamente; em primeiro
lugar; em seguida; por um lado... por
outro; adicionalmente; ainda; do mesmo modo; pela mesma razão; igualmente;
também; de novo;...
ü
Sintetizar / Concluir: logo; pois; assim; por isso;
por conseguinte; portanto; enfim; em conclusão; concluindo; em suma;...
ü
Particularizar:
especificamente; nomeadamente; por exemplo; em particular;...
ü
Explicar / Exemplificar: pois;
porque; porquanto; por causa de; uma vez que;
especificamente; nomeadamente; isto é; ou seja; quer dizer; por exemplo;
em particular; como se pode ver; é o caso de; é o que se passa com;...
ü
Inferir: assim; consequentemente; daí; então; logo; pois; deste modo;
portanto; em consequência; por
conseguinte; por esta razão; por isso;...
ü
Substituir / Reformular: mais
correctamente; mais precisamente; ou melhor; quer dizer; dito de outro modo;
por outras palavras;...
ü
Contrariar / Opor / Restringir: porém;
contrariamente; em vez de; pelo contrário; por oposição; ainda assim; mesmo assim;
apesar de; contudo; no entanto; por outro lado;...
ü
Fim: para; para que; com o intuito de; a fim de; com o objectivo de;...
ü
Dúvida: talvez; é provável; é possível; provavelmente; porventura;...
ü
Certeza: é evidente que; certamente; decerto; com toda a certeza; naturalmente;
evidentemente;...
ü
Hipótese / Condição: se; a
menos que; supondo que; admitindo que; salvo se; excepto;...
ü
Chamar a atenção:
note-se que; atente-se em; repare-se; veja-se; constate-se;...
ü
Enfatizar: efectivamente; com efeito; na verdade; como vimos;...
ü
Opinar: a meu ver; estou em crer que; em nosso entender; parece-me que;...
ü
Reafirmar / Resumir: por
outras palavras; ou melhor; ou seja; em resumo; em suma;...
ü
Semelhança: do mesmo modo; tal como; assim como; pela mesma razão;...
Conclusão
Chegado a este ponto importa referir que o trabalho é de grande relevância porque na ocorrência de determinada sequência e a sua predominância no plano de texto são as intenções do produtor.
Por isso é que dizemos que o plano de texto e as sequências se organizam em função de uma orientação argumentativa, aspectos relacionados com os objetivos que o produtor deseja alcançar com a sua produção.
Assim, a organização da textualidade no plano textual por meio de sequências pode constituir uma ferramenta da qual tanto o produtor quanto o leitor podem valer-se na hora de planejar e executar a tarefa de redigir ou de ler/compreender um texto;
Os Conectores: designação para as palavras ou expressões que servem para conectar (ligar, unir) vários segmentos linguísticos:
As frases no período, os períodos no parágrafo e os parágrafos no texto. Incluem-se neste grupo várias subclasses gramaticais de palavras.
Sendo um trabalho científico qualquer opinião, crítica ou sugestões do
Docente e bem vinda, para uma melhoria nos trabalhos subsequentes.
ADAM, Jean-Michel. A
linguística textual: introdução à análise textual dos discursos. 2. ed.
São Paulo: Cortez, 2011.
ANNA, Rachel Machado e Péricles da Cunha. São Paulo: Educ, 1999.
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro
e interação. 8 ed. São Paulo: Parábola editorial, 2009.
BRONCKART, J. P. Atividades de
linguagem, textos e discurso: por um interacionismo sociodiscursivo.
Trad.
CAVALCANTE, Mônica M. Os sentidos do texto.
São Paulo: Contexto, 2011.
ELIAS, Vanda Maria. Ler e compreender: os
sentidos do texto. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2010.
JOTA, Zélio dos Santos. Dicionário de
linguística. 2 ed. Rio de Janeiro: Presença/MEC, 1981.
KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. 7
ed. São Paulo: Contexto, 1994.
XAVIER, Antonio Carlos dos Santos. Como se faz um texto: a construção da dissertação argumentativa. 5 ed. Catanduva: Rêspel, 2011.
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