Entender como funciona um carro resumo da mecânica
Entender como funciona um carro é o primeiro passo para não ser enganado quando o motor falhar ou qualquer outro problema surgir e você se vê sozinho, às vezes em um local
1. INTRODUÇÃO
2. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
3. MOTOR
4. ESCAPAMENTO E CATALISADOR
5. CÂMBIO
6. DIFERENCIAL
7. EMBREAGEM
8. PARTIDA
9. ALTERNADOR
10. BATERIA
11. CAIXA DE FUSÍVEIS
12. INDICADORES DO PAINEL
13. DIREÇÃO
14. SUSPENSÃO
15. AMORTECEDORES
16. PNEUS E RODAS
17. ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO
18. ROLAMENTOS
19. FREIOS
20. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
21. INJEÇÃO ELETRÔNICA
22. IGNIÇÃO ELETRÔNICA
23. CARROCERIA
24. DICAS IMPORTANTES
25. PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES
26. ITENS OBRIGATÓRIOS OU RECOMENDADOS
27. SEGURANÇA DOS VEÍCULOS
28. ASSESSORIA NA AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS USADOS
29. DICAS PARA CONTRATAR SERVIÇOS AUTOMOTIVOS
30. LEMBRETE
31. CONCLUSÃO
1- INTRODUÇÃO
Entender como funciona um carro é o primeiro passo para não ser enganado quando o
motor falhar ou qualquer outro problema surgir e você se vê sozinho, às vezes em um local
sem recursos ou então com uma única opção: aquele mecânico desconhecido ao qual,
obrigatoriamente, você tem que recorrer.
As observações aqui apresentadas representam uma visão geral dos conjuntos básicos dos
veículos, o que poderá ajudá-lo no caso de algum tipo de falha nos mesmos.
A SOFISTE sente-se orgulhosa em poder apresentar estas informações e transmitir aos
seus clientes e amigos um conhecimento maior em mecânica automotiva.
2. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
O sistema de arrefecimento destina-se a resfriar a temperatura de funcionamento do
motor. É composto de válvula termostática, bomba d`água, ventoinha, mangueiras,
conexões, canos e radiador.
Para seu melhor desempenho e para evitar problemas como oxidação, ferrugem, corrosão e
suas características, é necessário o uso de aditivos de radiador, respeitando a diluição de no
mínimo 40% e no máximo 60% da capacidade do sistema. A função do aditivo é de
proteção, baixar o ponto de congelamento e aumentar o ponto de ebulição, deixando para a
água o trabalho de troca térmica necessária.
Possíveis problemas:
• queima do fusível da ventoinha;
• queima da ventoinha;
• queima do sensor do radiador;
• travamento da válvula termostática;
• aparecimento de ferrugens e contaminações;
• estouro de mangueiras;
• vazamentos em selos do motor e abraçadeiras;
• vazamento no trocador de calor do óleo;
• corrosão no rotor da bomba d’água.
Observações:
• Verifique o nível da água do radiador no mínimo uma vez por semana.
• Em viagens a verificação deve ser diária.
• Não se esqueça de verificar a correia que faz girar a bomba d`água;
• Ao colidir o veículo de frente, não saia do local com o motor funcionando sem
observar o nível da água do radiador.
3 - MOTOR
O motor tem como função dar movimento aos veículos.
Possíveis problemas:
• o motor falha;
• o motor consume muito óleo;
• emissão de grande quantidade de fumaça;
• admissão de combustível em excesso;
• desgaste dos anéis;
• desgaste de vedadores e de válvulas do cabeçote;
• vazamentos de óleo.
• Queima da junta do cabeçote.
Verificar:
• o óleo do motor quanto ao nível e qualidade;
• o filtro de óleo quanto à necessidade de troca;
• as velas de ignição;
• possíveis folgas nas válvulas.
No caso dos motores é importante tomar os seguintes cuidados:
• trocar a correia dentada e a do alternador dentro do período especificado pelo
fabricante;
• verificar o nível da água e do óleo uma vez por semana;
• rocar o aditivo do radiador a cada 30.000 km ou após um ano da última troca;
• fazer a limpeza do cárter e do respiro do motor a cada ano;
• verificar se está ocorrendo o entupimento do respiro;
• efetuar a limpeza da bomba de óleo;
• trocar os filtros de ar e de combustível com freqüência.
MOTOR DIESEL
Tem o mesmo principio dos outros motores. Seu sistema de ignição é espontânea sem
precisar centelha de vela como os motores convencionais (gasolina ou álcool) para entrar em funcionamento.
Os motores antigos tem sistema de injeção mecânica de combustível,
portanto, se der um tranco, mesmo sem a chave ligada o motor entra em funcionamento.
Possui bicos e bomba injetora que trabalham com pressões altíssimas, próximas de 3.000 libras.
Os motores modernos já trabalham com desligamento na chave, enquanto que os motores antigos possuem sistema de afogador mecânico.
Os veículos atuais trabalham com sistema de injeção eletrônica de combustível para baixarem o consumo e poluição do ar.
Normalmente são mais barulhentos e lentos na retomada de velocidade e são mais usados Em Moçambique, para transporte de cargas.
Possíveis problemas
• Entupimento de filtros .
• Excesso de fumaça.
• Vazamento de diesel.
• Quebras de canos.
Quando da manutenção dos filtros de combustível, a maioria dos motores, exigem
sangramento para retirada do ar, para que entrem em funcionamento.
Observação:
• Hoje está entrando em pauta o bio-diesel e a mistura de álcool no diesel para que
seja menos poluente e de energia renovável.
4 - ESCAPAMENTO E CATALISADOR
O escapamento tem por objetivo diminuir o ruído provocado pela combustão (queima da mistura combustível + ar) e promover a eliminação dos gases resultantes dela.
O catalisador converte quimicamente os gases emitidos pelo motor em água e outros elementos.
Possíveis problemas:
• ineficiência em relação à potência e ao desempenho;
• apresentação de ruídos fortes;
• ocorrência de barulhos provocados por toques entre metais;
• apresentação de mau cheiro (no caso do catalisador);
• entupimento do catalisador.
5 - CÂMBIO
O sistema de câmbio encarrega-se de transmitir força para a movimentação do veículo. O
câmbio pode ser mecânico ou automático.
Possíveis problemas do câmbio mecânico:
• dificuldade em engatar as marchas;
• marcha escapando;
• resistência ao engatar as marchas;
• ocorrência de ruídos;
• apresentação de vazamentos.
Possíveis problemas do câmbio automático:
• a marcha não desengata;
• a luz de emergência acende;
• o veículo não arranca;
• ocorrência de solavancos quando se engata a marcha com o veículo parado;
• o desempenho fica prejudicado;
• entrada de óleo de câmbio no sistema de arrefecimento pelo trocador de calor;
No caso do câmbio automático deve-se observar o seguinte:
• fazer a troca de óleo quando necessário;
• não empurrar o veículo engatado na opção “P”;
• quando rebocar “trailler” ou carreta não dirigir na opção “D”;
• em declives não soltar o veículo em ponto morto, ou seja na opção “N”;
• ao estacionar o veículo e desligá-lo, deixe-o engatado com a alavanca de marcha na opção “P” e o freio de mão acionado. Nas outras opções, o câmbio se encontra desengatado.
Observações:
• mantenha a partida do veículo sempre em ordem em emergências, não tem como dar
tranco;
• nunca arraste um veículo com câmbio automático. Guinche-o.
6 - DIFERENCIAL
É o sistema encarregado da transmissão de força ao veículo e de compensação das rodas
na execução de curvas.
Ele pode ser incluso, quando junto ao câmbio ou separado no caso dos veículos com tração
traseira ou do tipo 4X4.
Imagem 3 diferencial
Possíveis problemas:
• vazamentos de óleo;
• barulho de rolamentos;
• estalos quando se arranca com o veículo;
• zumbidos em alta velocidade;
• folgas nas engrenagens da coroa, pinhão, caixa de satélites e pontas de eixo;
• estalos na execução das curvas no caso de diferenciais com tração positiva.
7 - EMBREAGEM
A embreagem é um dispositivo que contribui para a colocação do veículo em movimento
sem solavancos e torna possível o arranque e a mudança da velocidade (interligação do
movimento do motor para a transmissão).
Fazem parte da embreagem o platô, o disco, o rolamento, o cabo ou dois cilindros de
acionamento.
Existem diferentes causas que originam problemas na embreagem, devido, particularmente
a um uso inadequado do motorista. Veja quais os pontos de maior incidência, assim como
algum as dicas que ajudarão a melhorar a utilização e a vida útil da embreagem:
1. Utilize o pedal da embreagem somente no momento da troca de marcha. Quando o
motorista descansa o pé sobre o pedal, provoca um aquecimento excessivo do sistema e um
desgaste prematuro dos componentes.
2. Nunca segure o veículo numa rampa utilizando a embreagem como freio. Esse hábito
causa um desgaste excessivo de disco. Nestas situações, utilize sempre o freio do veículo.
3. Evite sempre ultrapassar a capacidade de carga especificada pelo fabricante do veículo,
porque afetará o funcionamento da embreagem e diminuirá a vida útil da mesma.
1. INTRODUÇÃO
2. SISTEMA DE ARREFECIMENTO
3. MOTOR
4. ESCAPAMENTO E CATALISADOR
5. CÂMBIO
6. DIFERENCIAL
7. EMBREAGEM
8. PARTIDA
9. ALTERNADOR
10. BATERIA
11. CAIXA DE FUSÍVEIS
12. INDICADORES DO PAINEL
13. DIREÇÃO
14. SUSPENSÃO
15. AMORTECEDORES
16. PNEUS E RODAS
17. ALINHAMENTO E BALANCEAMENTO
18. ROLAMENTOS
19. FREIOS
20. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
21. INJEÇÃO ELETRÔNICA
22. IGNIÇÃO ELETRÔNICA
23. CARROCERIA
24. DICAS IMPORTANTES
25. PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES
26. ITENS OBRIGATÓRIOS OU RECOMENDADOS
27. SEGURANÇA DOS VEÍCULOS
28. ASSESSORIA NA AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS USADOS
29. DICAS PARA CONTRATAR SERVIÇOS AUTOMOTIVOS
30. LEMBRETE
31. CONCLUSÃO
1- INTRODUÇÃO
Entender como funciona um carro é o primeiro passo para não ser enganado quando o
motor falhar ou qualquer outro problema surgir e você se vê sozinho, às vezes em um local
sem recursos ou então com uma única opção: aquele mecânico desconhecido ao qual,
obrigatoriamente, você tem que recorrer.
As observações aqui apresentadas representam uma visão geral dos conjuntos básicos dos
veículos, o que poderá ajudá-lo no caso de algum tipo de falha nos mesmos.
A SOFISTE sente-se orgulhosa em poder apresentar estas informações e transmitir aos
seus clientes e amigos um conhecimento maior em mecânica automotiva.
IMAGEM 1
2 - SISTEMA DE ARREFECIMENTO
O sistema de arrefecimento destina-se a resfriar a temperatura de funcionamento do
motor. É composto de válvula termostática, bomba d`água, ventoinha, mangueiras,
conexões, canos e radiador.
Para seu melhor desempenho e para evitar problemas como oxidação, ferrugem, corrosão e
suas características, é necessário o uso de aditivos de radiador, respeitando a diluição de no
mínimo 40% e no máximo 60% da capacidade do sistema. A função do aditivo é de
proteção, baixar o ponto de congelamento e aumentar o ponto de ebulição, deixando para a
água o trabalho de troca térmica necessária.
Possíveis problemas:
• queima do fusível da ventoinha;
• queima da ventoinha;
• queima do sensor do radiador;
• travamento da válvula termostática;
• aparecimento de ferrugens e contaminações;
• estouro de mangueiras;
• vazamentos em selos do motor e abraçadeiras;
• vazamento no trocador de calor do óleo;
• corrosão no rotor da bomba d’água.
Observações:
• Verifique o nível da água do radiador no mínimo uma vez por semana.
• Em viagens a verificação deve ser diária.
• Não se esqueça de verificar a correia que faz girar a bomba d`água;
• Ao colidir o veículo de frente, não saia do local com o motor funcionando sem
observar o nível da água do radiador.
3 - MOTOR
O motor tem como função dar movimento aos veículos.
Possíveis problemas:
• o motor falha;
• o motor consume muito óleo;
• emissão de grande quantidade de fumaça;
• admissão de combustível em excesso;
• desgaste dos anéis;
• desgaste de vedadores e de válvulas do cabeçote;
• vazamentos de óleo.
• Queima da junta do cabeçote.
Verificar:
• o óleo do motor quanto ao nível e qualidade;
• o filtro de óleo quanto à necessidade de troca;
• as velas de ignição;
• possíveis folgas nas válvulas.
No caso dos motores é importante tomar os seguintes cuidados:
• trocar a correia dentada e a do alternador dentro do período especificado pelo
fabricante;
• verificar o nível da água e do óleo uma vez por semana;
• rocar o aditivo do radiador a cada 30.000 km ou após um ano da última troca;
• fazer a limpeza do cárter e do respiro do motor a cada ano;
• verificar se está ocorrendo o entupimento do respiro;
• efetuar a limpeza da bomba de óleo;
• trocar os filtros de ar e de combustível com freqüência.
Imag2 motor
MOTOR DIESEL
Tem o mesmo principio dos outros motores. Seu sistema de ignição é espontânea sem
precisar centelha de vela como os motores convencionais (gasolina ou álcool) para entrar
em funcionamento.
Os motores antigos tem sistema de injeção mecânica de combustível,
portanto, se der um tranco, mesmo sem a chave ligada o motor entra em funcionamento.
Possui bicos e bomba injetora que trabalham com pressões altíssimas, próximas de 3.000
libras.
Os motores modernos já trabalham com desligamento na chave, enquanto que os motores
antigos possuem sistema de afogador mecânico.
Os veículos atuais trabalham com sistema de injeção eletrônica de combustível para
baixarem o consumo e poluição do ar. Normalmente são mais barulhentos e lentos na
retomada de velocidade e são mais usados no Brasil, para transporte de cargas.
Possíveis problemas
• Entupimento de filtros .
• Excesso de fumaça.
• Vazamento de diesel.
• Quebras de canos.
Quando da manutenção dos filtros de combustível, a maioria dos motores, exigem
sangramento para retirada do ar, para que entrem em funcionamento.
Observação:
• Hoje está entrando em pauta o bio-diesel e a mistura de álcool no diesel para que
seja menos poluente e de energia renovável.
4 - ESCAPAMENTO E CATALISADOR
O escapamento tem por objetivo diminuir o ruído provocado pela combustão (queima da
mistura combustível + ar) e promover a eliminação dos gases resultantes dela.
O catalisador converte quimicamente os gases emitidos pelo motor em água e outros elementos.
Possíveis problemas:
• ineficiência em relação à potência e ao desempenho;
• apresentação de ruídos fortes;
• ocorrência de barulhos provocados por toques entre metais;
• apresentação de mau cheiro (no caso do catalisador);
• entupimento do catalisador.
5 - CÂMBIO
O sistema de câmbio encarrega-se de transmitir força para a movimentação do veículo. O
câmbio pode ser mecânico ou automático.
Possíveis problemas do câmbio mecânico:
• dificuldade em engatar as marchas;
• marcha escapando;
• resistência ao engatar as marchas;
• ocorrência de ruídos;
• apresentação de vazamentos.
Possíveis problemas do câmbio automático:
• a marcha não desengata;
• a luz de emergência acende;
• o veículo não arranca;
• ocorrência de solavancos quando se engata a marcha com o veículo parado;
• o desempenho fica prejudicado;
• entrada de óleo de câmbio no sistema de arrefecimento pelo trocador de calor;
No caso do câmbio automático deve-se observar o seguinte:
• fazer a troca de óleo quando necessário;
• não empurrar o veículo engatado na opção “P”;
• quando rebocar “trailler” ou carreta não dirigir na opção “D”;
• em declives não soltar o veículo em ponto morto, ou seja na opção “N”;
• ao estacionar o veículo e desligá-lo, deixe-o engatado com a alavanca de marcha na
opção “P” e o freio de mão acionado. Nas outras opções, o câmbio se encontra
desengatado.
Observações:
• mantenha a partida do veículo sempre em ordem em emergências, não tem como dar
tranco;
• nunca arraste um veículo com câmbio automático. Guinche-o.
6 - DIFERENCIAL
É o sistema encarregado da transmissão de força ao veículo e de compensação das rodas
na execução de curvas.
Ele pode ser incluso, quando junto ao câmbio ou separado no caso dos veículos com tração
traseira ou do tipo 4X4.
Imagem 3 diferencial
Possíveis problemas:
• vazamentos de óleo;
• barulho de rolamentos;
• estalos quando se arranca com o veículo;
• zumbidos em alta velocidade;
• folgas nas engrenagens da coroa, pinhão, caixa de satélites e pontas de eixo;
• estalos na execução das curvas no caso de diferenciais com tração positiva.
7 - EMBREAGEM
A embreagem é um dispositivo que contribui para a colocação do veículo em movimento
sem solavancos e torna possível o arranque e a mudança da velocidade (interligação do
movimento do motor para a transmissão).
Fazem parte da embreagem o platô, o disco, o rolamento, o cabo ou dois cilindros de
acionamento.
Existem diferentes causas que originam problemas na embreagem, devido, particularmente
a um uso inadequado do motorista. Veja quais os pontos de maior incidência, assim como
algum as dicas que ajudarão a melhorar a utilização e a vida útil da embreagem:
1. Utilize o pedal da embreagem somente no momento da troca de marcha. Quando o
motorista descansa o pé sobre o pedal, provoca um aquecimento excessivo do sistema e um
desgaste prematuro dos componentes.
2. Nunca segure o veículo numa rampa utilizando a embreagem como freio. Esse hábito
causa um desgaste excessivo de disco. Nestas situações, utilize sempre o freio do veículo.
3. Evite sempre ultrapassar a capacidade de carga especificada pelo fabricante do veículo,
porque afetará o funcionamento da embreagem e diminuirá a vida útil da mesma.
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