A verdadeira história colonial o livro de ouro 365 páginas (PDF)
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LIVRO DE OURO DO MUNDO PORTUGUÊS 365 PÁGINAS
O jornalista ANTÓNIO
FEIO, sonhou um dia, arquivar em livro, a vida dos Pioneiros portugueses,
espalhados pelos cinco continentes, e muito principalmente, nos territórios de
África. Nada havia arquivado até agora, que nos falasse deles.
Arquivados, somente os feitos militares, mas quanto aos
Pioneiros, os principais obreiros das grandes realidades actuais, no campo da
colonização, tudo se ia perdendo com o rodar dos anos . . .
O jornalista ANTÓNIO FEIO
ANTÓNIO FEIO entendia, e muito justamente, que se
historiasse a vida desses Pioneiros, em todos os seus sectores, que pudesse vir
a servir de estímulo para os vindouros, e também, para não deixar cair no
olvido o nome e a obra desses bravos portugueses!
Assim pensando, decidiu que cada Província tivesse o seu
volume, e a obra chamar-se-ia «0 LIVRO DE OURO DO MUNDO PORTUGUÊS», seguido do
nome da Província a que se referisse o volume.
Este sonho que ANTÓNIO FEIO tanto desejava concretizar,
exigia alguém, que tivesse interesse em realizá-lo, fosse jornalista e
conhecesse um pouco de África, e se dedicasse, por largo tempo, ao trabalho de
pesquisa, indispensável em tal caso, levando anos a sua confecção.
Um dia, fui à Redacção do seu jornal— o semanário
«ACTUALIDADES»—por motivo de colaboração futura.
Nesse dia tivemos uma
larga troca de impressões sobre trabalho, e eu pedi a ANTÓNIO FEIO, que me
mandasse em serviço para qualquer ponto longe de Lisboa.
É então que surge a sua proposta para ser eu a fazer «O LIVRO DE OURO DO MUNDO PORTUGUÊS»,
por etapas.
O LIVRO DE OURO DO MUNDO PORTUGUÊS», por etapas
Aceitei, pondo apenas uma condição : iniciar esses livros
começando por Moçambique, pois desejava imenso voltar à Província onde já
estivera a trabalhar, onde deixara amigos, e tinha saudades de tudo voltar a
ver : lugares e pessoas!
A minha condição foi aceite, e pronto passei aos indispensáveis
preparativos, partindo para Moçambique logo que fosse possível.
Em Maio de 1964 chegava a Lourenço Marques com o fim de
iniciar os trabalhos.
Percorri toda a Província, de Lourenço Marques a Porto
Amélia, pesquisando, contactando, observando, no que gastei quase dois anos!
Em meados de Fevereiro de 1965, encontrava-me na Redacção do
«NOTÍCIAS»—que era o meu quartel-general de trabalho — quando sou surpreendida
por uma terrível notícia, trazida pelo Manuel Pombal, que me diz: —
«Lena, tenho uma notícia muito triste para lhe dar! Morreu,
às portas de Paris, num grave acidente de viação, o jornalista António Feio!»
Tal notícia deu-me um grande choque, e pensei com mágoa, que
os seus olhos já não veriam as terras de África, que ele tanto desejava
conhecer, nem veria editar a obra que ele havia sonhado!
No meu coração, porém, estava escrita a promessa de cumprir,
custasse o que custasse! Meses depois, regressei a Lisboa, onde me surgiram mil
um problemas, que a sua morte inesperada, me acarretou!
Mas eu estava empenhada em cumprir! Cumprir perante a sua
memória e a gente de Moçambique, que sempre me tratara com tanto carinho e
amizade, e o meu desejo, de com esta modesta obra, poder contribuir para um
mais profundo conhecimento da vida dos que, espalhados por esta vasta
Província, têm lutado e labutado para a tornar fértil e civilizada!
Este trabalho não está tão completo como desejaria, mas
razões alheias à minha vontade assim o determinaram, pois nem todas as pessoas
com quem contactei acederam a dar a sua colaboração, outros ainda, por qualquer
impossibilidade no momento próprio.
Espero que me relevem essas falhas, pois tudo fiz para que
resultasse num trabalho honesto e sério.
Não interessa agora evocar os muitos prejuízos que tal
encargo me acarretou, nem as arrelias sofridas para levar a cabo esta obra.
Apenas interessa que a tenha feito. Neste momento, em que
escrevo estas palavras, sinto uma grande satisfação por ver a minha promessa,
finalmente, cumprida!
A minha palavra dada a ANTÓNIO FEIO e ao povo de Moçambique,
cumpriu-se!
A verdadeira história
colonial o livro de ouro 365 páginas (PDF)
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