DOSIFICAÇÃO
Relatório de práticas pedagógicas Escola Secundária de Muatala PPI-PPII-PP3
O presente relatório, descreve aspectos pedagógicos
observados ao longo das três etapas em que foram executadas as actividades de
campo.
1.5.
Breve Historial da Escola Primária Completa de Napipine
Nem sempre foi estável a gestão do tempo por parte
do professor, visto que em alguns momentos verificou-se uma oscilação devido
aos atrasos protagonizados pelo próprio docente fazendo com que esse não fosse
melhor gestor e que por vezes culminava com não cumprisse o seu programa a cem
por cento.
NOTA: Temos centenas de planos de aulas preenchidos visualize-os AQUI
O 1º teve mais êxitos em relação ao segundo devido a
ausência de alguns alunos nas respectivas avaliações que culminaram com a falta
de elementos de avaliação retardando desta feita o aproveitamento pedagógico.
Estas praticam dos professores retrocedem de certa
mineira as tendências, educacionais dos últimos anos no nosso País, uma vez que
a nossa educação inspira-se nos modelos ocidentais.
No entender dos colegas estagiários o uso de outros métodos, requer um
equipamento didácticos tão sofisticados e que ate agora o centro em particular
e, em geral os pais ainda não conseguiram atingir o tal nível. São métodos que
roubam tempo e exigem fortes pressupostos.
Percebendo que as praticas Pedagógicas (PPs), são actividades
curriculares, articuladas da teoria e da prática, que garante o contacto
experimental com situações psico-pedagógica e didácticas concretas e que
constituem para preparar de forma gradual o estudante para a vida profissional.
O uso excessivo do método expositivo, caso Escola Secundaria de Muatala –Vitorino Armando Culpa
O trabalho reveste de mera importância no processo
docente, visto que prepara de uma forma gradual o estudante praticante para
ávida profissional.
Além da necessidade imperiosa após o final das cadeiras curriculares,
a produção de um trabalho final para a obtenção do grau académico de
bacharelato em Ensino de Historia, o trabalho não é novo porque muitos autores
abordam o mesmo tema apesar de cada um tem a sua abordagem em relação ao outro.
Introdução
Para começar importa referir que o mesmo tem como
tema: O uso do Método expositivo no Ensino de História 9ª Classe caso da Escola
Secundária de Muatala 2009-2011.
No contexto geral em função dos aspectos constatados
durante a assistência de aulas, o presente relatório tem como objectivo geral:
- Conhecer o impacto do uso de método expositivo no PEA, para a sua certificação, tentaremos operacionalizar alguns objectivos de forma mais específica tais como;
- Identificar as causas do uso excessivo do método expositivo no processo de ensino e aprendizagem, propor medidas visando como eliminar este fenómeno neste processo.
Para o sucesso do presente trabalho foram utilizados
vários métodos tais como:
Métodos teóricos, analise e síntese para compreensão
individual do processo de ensino e aprendizagem nas escolas onde o autor efectuou
as suas actividades pedagógicas, não só mas também o método estatístico no qual
serviu no tratamento de todos dados obtidos.
Finalmente o método bibliográfico
que consistiu como base dos vários autores que abordam o assunto. Quanto a
estrutura obedece a seguinte sequencia,
Apresentação e descrição das PPI; Capitulo II
descrição das PPII Capitulo III descrição das PPIII e por fim análise do
problema para alem da conclusão, sugestões, anexos apêndices e referencias
bibliográficas.
CAPITULOI-APRESENTAÇÃO E DESCRIÇÃO DAS PRATICAS PEDAGÓGICAS
1.1.Trabalho teórico/ Seminários
Fazendo uma abordagem em tornos da essência de
seminários é de salientar que os seminários estiveram viradas para abordagem da
estrutura organizacional do sistema educativo e cada nível de ensino;
Onde o
docente da cadeira apresentou as modalidades do trabalho, as finalidades do
trabalhos conteúdos e as actividades a serem realizadas nas escolas onde os
estudantes fizeram parte.
De acordo com os objectivos pretendidos com a
efectivação das Praticas Pedagógicas 1 inicialmente descritas, instituídas no
horário, em salas de aulas, na UP, a prior foram tomadas as considerações
gerais sobre as PPs, segundo os quais mereceu destaque o estudo dos métodos de
recolha de dados e estudo documental; técnicas e formas de análise dos
documentos orientados pelos supervisores.
As práticas pedagógicas I e III foram realizadas na
Escola Primaria Completa de Napipine de 2009 e 2011 com seguinte objectivo
conhecer e observar principais actividades da escola não só mas também
efectuar-se estudos sobre documentos que orientam as actividades escolares.
1.2. Trabalho do campo
O trabalho de campo das PPs baseou-se em estudar e
analisar os documentos básicos da Escola Primaria Completa de Napipine,
conhecer a organização das áreas físicas administrativas e pedagógicas da
escola e o efectivo docente e não docente da escola, sua formação
psico-pedagógica ao nível académicos.
O trabalho do campo antes de ser realizado
antecedeu-se de encontros em grupos depois de recepção das credenciais, para
concretização dos critérios de apresentação desde o dia e hora de partida para
a escola e estruturação do próprio grupo de estudo.
1.3. Localização geográfica
A actual Escola Primaria Completa de Napipine,
situa-se a 2,5km da cidade de Nampula no bairro do mesmo nome.
1.4.Limites
Norte limita-se pelos edifícios residências dos
padres Missionários
Sul limita-se pelos edifícios de posto de saúde de
Napipine e do campo polivalente,
Este limita-se pelas casas populacionais
circunvizinhas
Oeste limita-se pela Universidade Pedagógica
1.5.
Breve Historial da Escola Primária Completa de Napipine
Segundo directora da instituição acima citada dra:
Laura Gloria docente de N1, a EPC de Napipine surge a partir da escola
missionaria de São Pedro Fundada em 1943 pelos missionários católicos da
congregação Guenjase que ali se instalaram formando uma capela e uma garagem.
De acordo com o disposto dos missionários, a escola
missionaria São Pedro passa a escola normal em 1957 funcionando como uma escola
anexa de centro de formação de professores, formando professores de sexo
feminino de 4ª classe + 4 anos sendo que o principal centro era Marrere que
formava professores de sexo masculino da mesma categoria.
Em 1970 foi erguida um bloco de duas salas de aulas
e a casa de professores ex-bloco administrativo que dista a 100 metros do
recinto, em 1974 o estado empreendeu esforço no sentido de construir mais um
pavilhão de 5 salas.
Em 24 de Julho de 1974 o governo moçambicano
nacionalizou o ensino, assim esta passa a chamar-se Escola Primaria de Napipine
que gradualmente foi subindo a efectivo e nível de ensino a categoria de EPC de
ensino básico.
1.6.Condições Físicas da Escola
Para MONTAGNER (1990:217) “A Escola deve utilizar vários e certos arranjos de espaço para
conduzir as crianças mal estruturada corporalmente”
Constatou-se que a escola acima mencionada possui um
local de recreação, para distrair os alunos durante os momentos livres.
Visto
que este momento não deve ser considerado como tempo perdido pelo contrario
como parte integrante das actividades curriculares.
1.7.Descrição da escola
Segundo observação feita pelo autor a escola
Primária Completa de Napipine é composta por blocos dos quais:
O 1º composto por 6 salas, 2º constituído de 4 salas
de aulas, 3º é onde funciona a direcção da escola encontra-se também gabinete da
Directora da escola, o 4º bloco composto por uma sala de aulas e uma casa de
banho que não funciona por carecer de uma reabilitação,
O 5º bloco de material
convencional funciona com 3 salas de aulas o 6º e ultimo bloco funciona o
gabinete do director adjunto Pedagógico, segundo informações colhidas no local
a escola funciona com 5 casas de banhos doas quais duas para alunos, duas para
professores e uma particular para a Directora da mesma instituição.
1.8.Horário de Funcionamento da escola
Para MINED (1999:203) “ horário é um modelo padrão
usado e indispensável na orientação das actividades humanas”. A elaboração do mesmo devera atender ao grau de dificuldade das
disciplinas, desenvolvimento intelectual das crianças e as condições
ambientais.
Assim o horário da instituição acima mencionado
encontra-se distribuído em quatro turnos a saber:
1º Turno das 6:30 as 09:55h; 2º turno das 10:05 as
13:15h, 3º turno das 13:30h as 17:30, o 4º turno das 18:ooh as 22:15h.
1.9.Direcção da escola
A directora desta instituição de ensino encontra-se
isenta das actividades docente, apenas ocupa-se em trabalhos do gabinete. Esta
pode leccionar em caso do número de docentes não cobrir o número das turmas
existentes.
Para MEC (2008:19), director da escola deve dar
aulas as classes mais elevadas existentes na respectiva escola, a função de
director da escola poderão ser exercida por um professor eventual o mesmo é
coadjuvado nas suas funções pelo director adjunto Pedagógico, Chefe da
secretaria e do internato se houver.
1.9.1.Competências do director da Escola
- Dirigir, coordenar e controlar a escola e representa-lo no plano interno e externo;
- Cumprir e fazer cumprir as leis, regulamentos, instruções e determinações superiores.
- Aprovar os horários, a distribuição docente e a planificação dos conselhos de notas em coordenação com o sector pedagógico;
- Autorizar o gozo das férias e dispensas ao funcionário da instituição.
1.9.2.Director Adjunto Pedagógico
Segundo informações obtidas no terreno a quando esta
actividade, constatou-se que o director adjunto desta instituição de ensino
lecciona pelo facto de existir um numero superior de docentes. Compete-lhe as
seguintes Funções;
- Controlar e orientar a formação das turmas e elaborar o horários,
- Proceder a distribuição dos professores pelas turmas, disciplinas e classes de acordo com as orientações superiormente definidas;
- Orientar e controlar a planificação e o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem;
- Servir de elo de ligação entre a directora da escola, professores e a comunidade estudantil.
1.9.3. Chefe da secretaria
Este é nomeado pelo administrador sob proposta do
director da escola e com o parecer do director dos serviços da educação
juventude e tecnologia, pelo inquérito efectuado durante o trabalho do campo o
mesmo não lecciona ocupando-se apenas na gestão do gabinete.
Compete-lhe as
seguintes funções:
- Exercer as funções de organização, planificação coordenação e controle da sua unidade de acordo com a competência conferida;
- Preparar e apresentar o projecto de orçamento anual da escola;
- Gerir a conta bancária da escola, fazendo depósito e levantamentos e assinando os respectivos cheques com o director da escola;
- Organizar e controlar o processo de contratação, admissão e tomada de posse de professores e outros trabalhadores para a instituição;
- Executar o orçamento e da receita da escola de acordo com as normas de gestão em vigor.
1.10.Efectivo Escolar
Falar do efectivo escolar é falar do número dos
professores e dos seus respectivos alunos, de acordo com as informações que a
equipe teve acesso ao longo destas actividades no terreno a escola possui um
universo de 5126 alunos distribuídos em turnos e classes.
No que concerne ao
número de professores a escola em causa abarca em media 130 professores
distribuídos em classes e ciclo, dos quais 60 leccionam de 1ª a 5ª classe
destes 10 são do sexo masculino 59 são do sexo oposto 50 leccionam de 6ª a 7ª
classe sendo que 25 são do sexo masculino e igual numero do sexo feminino,
O curso
nocturno totaliza com 11 dois quais 8 são do sexo masculino e os restantes 3
são do curso feminino.
Deste universo aqui citado, alguns não possuem nenhuma
formação psico-pedagógica e outros ainda encontram-se no processo de formação.
No que diz respeito ao número de turmas, a escola
acima mencionada, possui 82 turmas dos quais 23 pertence ao 1º ciclo portanto
de 1ª a 2ª classe, 40 turmas para segundo ciclo de 3ª a 5ª classe as restantes
19 pertence ao terceiro ciclo de 6ª a 7ª classe incluindo o curso nocturno.
1.11.Documentos
Normativos
Dos documentos normativos encontrados na escola
constam: o regulamento interno da escola, plano anual e por fim estatuto do
funcionário do aparelho do estado não só mas alguns aspectos foram também
observados.
Para além dos documentos tidos aqui como referencia,
a equipe de pesquisa em causa teve acesso a outros documentos tais como.
Livro
de razão onde são registadas as despesas da escola, livro de fundo permanente
da escola, livro de correspondência e por fim livro de turma servindo como
documento de controlo e de observação de informações referentes aos dados dos
alunos bem como dos professores e das actividades praticadas em cada turma.
1.12.Criticas
Dentro de familiarização e contacto directo com a
escola o pesquisador constatou alguns aspectos que julgou inconvenientes e que
merecem um olhar cuidadoso para o melhoramento do funcionamento da escola tais
como;
A
escola encontra-se numa área de verdade o que faz com que a população
circunvizinha disturbe a comunidade escolar a qualquer momento;
Falta
de salas de aulas que de certa forma culmina com o mau aproveitamento
pedagógico visto que os alunos encontram-se em condições desfavoráveis para a
aprendizagem.
1.13.Sugestões
Alem dos aspectos que o pesquisador mencionou
anteriormente, a escola tem empreendido esforço para o melhoramento da função
executiva desta instituição escolar em todas as áreas (Organizacional,
Pedagógica e Administrativa) na organização em todas vertentes.
Nesta ordem de ideias o pesquisador deste trabalho
sugere que:
Que
a escola continue a evidar esforços junto das autoridades de que é de direito
para a construção de um muro de vedação como forma de protecção das acções
externas;
Que
haja colaboração entre pais encarregados de educação junto da escola de modo
que se encontre solução para carteira tanto para os alunos assim como para os
professores; Que a escola redobre esforços.
CAPITULO II- DESCRIÇÃO DAS PRATICAS PEDAGÓGICAS II
2.Breve Descrição das Aulas Teóricas Ministradas na Universidade Rovuma
Neste capítulo, a cadeira de PPII verificam-se as
seguintes actividades pedagógica:
Analise
dos programas, em que o professor se baseia para poder executar
convenientemente um programa escolar bem como preceder a sua análise prévia;
Planificação
da unidade temática de uma aula;
Simulação
de uma aula com o tema de uma disciplina específica.
2.1.Localização geográfica
A Escola Secundaria fica situada no bairro de
Mutauanha, posto administrativo Urbano de Muatala, ao poente da cidade de
Nampula e ao Sul da Escola Secundaria de Teacane, a 1km da estrada nacional
numero 8 e do posto Controle policial de Transito, em direcção a Murrupula
aproximadamente a 100 metros da substação da EDM.
Escola Secundaria de Muatala esta na zona do régulo Marrere. (dados fornecidos pela direcção pedagógica)
Escola Secundaria de Muatala esta na zona do régulo Marrere. (dados fornecidos pela direcção pedagógica)
2.2. Limites:
Oeste - Unidade Comunal I, separada por uma estrada;
Este – Unidade Comunal I, separada pelo rio Naphuta;
Norte – Subestação da EDM;
Sul – Rio Muthia;
2.3.Breve
historial da escola
O nome Muatala provém dum rio que se encontra no
bairro urbano de Mutauanha na cidade de Nampula, em direcção a Mapara, nome que
ostenta o respectivo posto administrativo.
No quadro da extensão da rede escolar, em obediência
ao plano quinquenal do governo, com base no MINEDH.
Tendo sido concebido um
projecto de uma construção de uma escola secundária de raiz numa das zonas do
mesmo posto, ocupando uma área de 25,556m para infra – estrutura gerais e uma
zona residencial tendo sido iniciada, as obras a 24 de Agosto de 2004 e
concluída a 15 de Fevereiro de 2006.
AESM foi autorizada a sua oficialização em Abril de
2006, e a 17 de Junho do mesmo ano precedeu - se a inauguração oficial por sua
Excia Ministro da Educação e Cultura, dr Aires Ali.
Nota – se que embora estes
actos formais tenham ocorrido nas datas supracitadas, a escola já funcionava em
pleno desde o inicio do lectivo de 2006.
2.4.Horário em funcionamento
A ESM funciona com 3 turnos a saber: o primeiro vai
de 06:45h e termina as 12: 10h;
O segundo turno vai das 12: 30h e termina as 17: 15h
e o terceiro turno começa das 30h e vai ate 22: 55h. Importa referir que, os
turnos funcionam com as seguintes classes: 8ª `a 12ª classes.
2.5. Organização da Escola
No que concerne aos órgãos que fazem parte da escola
acima citada destacam-se;
- O concelho da escola;
- Direcção da escola e o Concelho pedagógico.
2.6.Descrição
do grupo de disciplina de História
Ao delegado da disciplina de História na escola
secundária de Muatala observada que deu as seguintes respostas.
- O grupo possui uma pasta própria;
- O grupo tem um plano anual de actividades e ele sustentou que estas actividades 85% foram compridas;
- O grupo de disciplina tem programas de ensino;
- O grupo tem dosificação trimestral que esta ser cumprida;
- O grupo realiza encontros de planificação quinzenal;
- O grupo tem actas de reuniões;
- O delegado de disciplina tem fichas de assistência as aulas;
- O grupo de disciplina tem realizado seminários de aperfeiçoamento pedagógico, o delegado respondeu que não tem feito;
- O delegado de disciplina controla o processo de avaliação;
- Os instrumentos que se servem para o controle do processo são através da planificação;
- O grupo de disciplina tem feito propostas para melhoramento dos programas de ensino vigentes;
- O grupo de disciplina não tem elaborado o material didáctico para os seus alunos;
- O grupo de disciplina tem elaborado relatórios sobre o funcionamento do seu grupo.
2.7.Organização das turmas
A turma assistida, está apetrechada de carteiras
particulares, com maior movimentação do professor na medida em que ministra a
sua aula organizada em colunas, para a questão de limpeza e higiene das turmas
em geral da escola.
Os contínuos são responsáveis das salas de aulas com
o uso de vassoura e, os alunos pela manutenção dela durante as aulas.
Aos fins
– de semana verifica – se uma limpeza húmida com uma passagem de água para
eliminar a sujidade resistente e difícil de ser reiterada com vassoura nas
limpezas de rotina efectuadas nos dias lectivos.
A ventilação das salas de aulas é de extrema
qualidade, a sala de aula possui 6 ventoinhas e pelas janelas passa o ar.
As
salas de aulas estão equipadas de carteiras para estudantes e, uma secretaria
para o professor.
A iluminação das salas de aula tanto no curso diurno
como no curso nocturno é de qualidade. De dia as salas são iluminadas graças a
luz do sol enquanto de noite a energia da hidroeléctrica de Cahora Bassa.
2.8.Assistência as Aulas
Durante o cumprimento das normas regidas no guião
das actividades de práticas pedagógicas foram levados a cabo em 5 semanas entre
a 1ª de Setembro a 3ª semana de Outubro, sabendo que a disciplina de história
na escola secundária de Muatala possui a carga horária de uma hora e meia
semanais.
Abaixo faz-se a menção dos temas assistidos:
- O imperialismo e a politica imperialistas em África sendo a primeira semana de Setembro de 2010;
- A segunda semana de Setembro de 2010. O sindicalismo e a 1ª a manifestação;
- A terceira semana de Setembro de 2010. As causas de criação da comuna de paris;
- A quarta semana de Setembro de 2010. O decurso da comuna de pari; medidas;
- A quinta semana de Outubro de 2008. Foi de preparação de APF.
Com base na assistência das aulas, o estudante
assistente adquiriu conhecimento de como conduzir uma aula.
Segundo LIBANEO (1994:137) ” é um conjunto dos meios e condições pelos quais os professores dirigem e estimulam o processo de ensino e aprendizagem em função de actividades própria do aluno no PEA ou seja assimilação consciente e activa dos conteúdos”.
2.9.Observação
Faz parte do futuro docente, pois dela permite
adquirir regras, na condução da matéria a ensinar, facilitando deste modo a
auto avaliação do trabalho.
Para LAKATOS (2000:54) “a observação constitui uma fonte única rica para a construção de hipóteses que se realiza facto de correlação entre eles, também pode ser vista como uma técnica por excelência para estudar os fenómenos através das manifestações comportamentais”.
A mesma tem em vista verificar os critérios usados
por parte do docente na condução da sua aula.
De salientar que no primeiro dia
de assistência as aulas o autor foi apresentado e de seguida entregue a turma
alias distribuído na turma onde passou assistir as aulas ate ao fim deste,
depois da sua apresentação foi acomodado no fundo da sala para melhor realizar
a sua actividade como manda as regras.
Apesar de curto tempo proporcionado nesta
actividade, mesmo assim foi possível aprender como se ministra uma aula.
2.10. Funções Didácticas
São conjunto de tarefas descritas de acções
dinâmicas e estruturas por fases ou etapas de como o professor deverá fazer
chegar a mensagem aos necessitados (alunos).
Muitas das vezes a introdução e a motivação não
criava interesse nos alunos se olhar a própria definição da motivação diz que e
o estado interior emocional que desperta interesse ou inclinação do indivíduo
aprenderem facto que deixava por vezes os alunos não se perceber o tema em
causa.
O professor não despertava interesse, depois do sumário ditava os
apontamentos.
Quando a fonte de informação, a comunicação
professor – aluno – matéria, o professor poderá usar o canal auditivo
“demonstração usado esquemas”.
São duas fontes principais de informação usadas
pelo aluno na aquisição de uma habilidade motora: a observação visual de um
modelo e feed – back. (JANUÁRIO, 1996:114)
A medicação e assimilação, o professor mostravam o
conteúdo usando 1 linguagem ao nível que facilitava a compreensão da matéria
dada.
No último momento da aula, no domínio e
consolidação, o professor consolidava a matéria em forma de perguntas exercício
e marcação do TPC.
2.11.Meios e Métodos de Ensino
Segundo NERICI (1991:273), “método de ensino é um
conjunto de procedimentos lógicos e psicologicamente de que vale o professor
para levar o educando a elaborar conhecimentos, adquirir técnicas ou
habilidades e a incorporação de atitudes ou ideias”.
O professor aplicou todos os métodos tendo o método
de elaboração conjunta como o mais dominante visto que o aluno não é tábua
rasa.
No que concernente aos meios de ensino, o professor
usava correctamente os meios de ensino ao seu dispõe dando exemplo o quadro,
giz apagador manuais de ensino e outros meios capaz de materializar a sua aula.
2.12.Relação
Professor aluno
Recorrendo a assistência das aulas dadas, salientar
que a relação entre o professor e os seus alunos sempre foi boa visto que o
professor assistido esforçou-se sempre para que esta relação mantivesse sempre
boa através das estratégias aplicadas por este facto que facilitava a
compreensão da aula dada por parte dos alunos.
2.13.Gestão do tempo
Segundo JANUÁRIO (1996:107) “os docentes mais eficazes melhores gestores de tempo, proporcionam mais tempo útil e disponível da aula perde menos tempo nas organizações e condições das matérias e possuem menos intervenções”.
2.14.Planificaçãode aula
Plano de aula é um documento escrito que serve não
só para orientar as acções do professor como também para possibilitar
constantes revisões e aprimoramento de ano para não. (LIBANEO, 1999:241).
O plano de aula é um rodeio organizado das unidades
didácticas para um ano ou semestre. Serve de guia para o professor melhor
controlar a sua aula, visto que planificando o professor fica seguro na
mediação dos conteúdos, facilmente detecta as dificuldades dos seus alunos mais
também faz a sua auto avaliação.
2.15. Avaliação
do PEA
Para PROENÇA (1992:144) “Avaliação é um processo contínuo e sistemático
que permite detectar em que medida os objectos educacionais foram atingidos”.
NOTA: visualize o modelo de grelha de avaliacao AQUI
Durante a assistência das aulas, foi possível
observar as seguintes avaliações: ACS e AP com base dos conteúdos planificados
no programa da classe em vigor, importa aqui referir que a turma assistida
comportou-se de seguinte maneira quanto ao aproveitamento pedagógico.
2.16.Dificuldades encontradas
Em qualquer trabalho, tanto científico como outro,
há sempre dificuldades;
- Falta de transporte por parte dos docentes daquela escola.
- Falta de colaboração dos professores de História nas reuniões.
- A distribuição de carga horária faz-se tendo em conta a carga semanal por disciplina e efectivos existentes de alunos nas escolas.
- Falta de material didáctico para os professores e alunos que por sua vez retarda o aproveitamento pedagógico;
- Falta de acompanhamento pedagógico aos professores estagiários por parte dos metodólogos de forma a trocar experiências;
- Falta de uma sala de aula condigna facto que constatava com a atenção dos alunos, fazendo com que os mesmos sempre despertassem sua atenção fora contemplando o movimento constante dos transeuntes.
2.17.
Constatações
A localização da escola nas proximidades da
subestação da EDM periga a vida da comunidade escolar devido a corrente
eléctrica de alta tensão.
2.18. Proposta
Como tentativas de superar as dificuldades atrás
mencionadas apresenta-se as seguintes propostas;
A
direcção da escola deve se reunir para encontrar saídas no que concerne a
livros escolares para alunos e professores para facilitar o PEA;
Que
os professores estagiários sejam devidamente acompanhados pelos seus
metodólogos durante o processo de realização de praticas pedagógicas;
No
que concerne a números de salas de aulas o concelho de escola deve reunir-se
com os pais e encarregados de educação de modo que ser construa novas salas
CAPITULO III: DESCRIÇAO DAS PRATICAS PEDAGOGICAS III
3 Objectivos das praticas pedagógicas
As práticas pedagógicas visam desenvolver
competências, capacidades, habilidades e atitudes no estudante, futuro
professor, no domínio do PEA através da leccionação autónoma da disciplina
específica do curso.
3.1 Objectivo geral de práticas Pedagógicas III
- Desenvolver capacidades de análise crítica para uma melhoria de qualidade do Processo de Ensino e Aprendizagem
3.2.Objectivos
específicos de Praticas Pedagógicas III
- Identificar os problemas de inserção existente na sala de aulas entre professores e alunos;
- Integrar o estudante no ambiente escolar e de trabalho na sala de aulas;
- Proporcionar o desenvolvimento de competências de satisfazer, estar e ser em colaboração com colegas num ambiente de equipe.
- As práticas pedagógicas visam desenvolver competências, capacidades, habilidades e atitudes no estudante, futuro professor, no domínio do PEA através da leccionação autónoma da disciplina específica do curso.
- Planificar e organizar as complexas situações do ensino aprendizagem;
- Implementar o PEA de uma forma criativa e interessante de acordo com as condições reais da escola;
- Utilizar de forma adequada as técnicas e instrumentos de observação de aulas
- Demonstrar capacidades de integração de conhecimentos;
- Articular os saberes científicos, psico-pedagógicos e didácticos;
- Analisar de forma científica e critica as questões educação.
- Reflectir, auto-avaliar e reformular o PEA desenvolvido que for necessário;
3.3.Descrição de grupo de disciplina
- O grupo possui uma pasta própria;
- O grupo tem um plano anual de actividades 85% foram cumpridas;
- O grupo de disciplinas tem programas de ensino;
- Tem codificações, trimestrais semestrais que foram cumpridas ao longo do ano lectivo de 2011.
3.4.Efectivo
e Estrutura da Turma
A turma 9 de 6ª classe tinha director de turma
coadjuvado por um director de classe e um chefe de turma, chefe adjunto e os
restantes chefes de higiene, de informação e de desporto assuntos sociais e dos
grupos.
A turma acima mencionada onde o estagiário teve
acesso estava composta por 70 alunos respectivamente, dos quais 27 de sexo
feminino e os restantes 43 do sexo masculino tendo terminado todos o 1º trimestre
de igual modo todos foram avaliados e estiveram numa situação positiva
perfazendo desta feita uma percentagem de 1oo%.
No que concerne ao 2º trimestre foram validos 69
alunos, sendo que 1 tenha desistido, desses 6 estiveram na condição negativa e
os restantes 62 estiveram na condição positivas perfazendo desta feita 95%.
A idade dos alunos variava visto que o mínimo da
idade era de 11 anos, os seus encarregados são funcionários com destaque,
enfermeiros contabilistas, professores, comerciantes e domésticos
3.5.Leccionação
das aulas
Neste caso, a
base desta etapa é a leccionação das aulas, como afirma BRAGA, (s/d:108), “o
processo de ensino aprendizagem é complexo pois é culminar das actividades
docente educativa que envolve todos os intervenientes, sobre tudo educadores
educandos”.
Este caso o professor serve de medianeiro entre os conteúdos e o
aluno.
A aula é o conjunto dos meios e condições pelos
quais os professores dirigem e estimulam o PEA em função das actividades
próprias do aluno no processo de aprendizagem escolar ou seja a assimilação
consciente e activa dos conteúdos LIBANIO, 1994:137)
Um bom professor deve motivar os seus alunos através
de ligações diferentes periorizando o contacto inter-pessoal durante a
leccionação.
3.6.
A planificação das aulas
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A planificação de qualquer actividade melhora os
resultados. Assim, A planificação do ensino é uma necessidade decorrente da
concepção do processo didáctico como uma acção cientificamente conduzida para
alcançar determinadas finalidades educativas.
Segundo BRAGA et all (2004:27),
A
elaboração da planificação de modelo a longo prazo (dosificação anual dos
programas da disciplina), que se faz no inicio do ano antes de se conhecer os
alunos terão uma função em termos de programação lectiva na selecção e
distribuição dos conteúdos, sobretudo se a sua elaboração estiver beneficiada
do contributo de todos alunos de um ciclo, ano ou nível na elaboração das
decisões conjunta a cerca de melhores condições para a escola. Segundo a
dosificação em anexo.
Uma boa planificação educativa caracteriza-se por
objectivos de ensino cuidadosamente especificados, acções e estratégias do
ensino concebidos para promoverem objectivos prescritos e medições cuidadas dos
resultados, particularmente do rendimento escolar dos alunos
Conforme LIBANIO (1994:241), O PEA “se compõe de uma sequência articulada de fases: preparação e
presentação dos objectivos; conteúdos e tarefas; desenvolvimento da matéria
nova; consolidação (fixação, exercícios, recapitulação, sistematização, aplicação
e avaliação) ”. O que significa que não podem planificar uma aula mas sim um
conjunto de aulas.
Segundo planificação em anexo AQUI
3.7 Os conteúdos de ensino
“Os conteúdos de ensino são conjuntos de
conhecimentos, habilidades, modos valorativos e atitudes de actuação
sociopedagógica e didacticamente, tendo em vista assimilação activa e aplicação
pelos alunos na sua pratica de vida”. (Ibidem 128)
No que concerne aos conteúdos leccionados durante a
PPIII constaram os seguintes;
- A Biogeografia;
- Os Rios e Lagos Africanos;
- África o berço da Humanidade;
- As Principais Transformações do Homem.
3.8.Métodos
de ensino.
De acordo NERICI (1991:273) “métodos de ensino é o
conjunto de procedimentos lógicos e psicologicamente de que vale o professor
para levar o educando a elaborar conhecimentos, adquirir técnicas ou
habilidades e a incorporação de atitudes ou ideias”.
Durante as assistências, apesar de em alguns casos o
professor usar métodos novos. Como; elaboração conjunta, trabalho independente
auxiliado pelas diversas técnicas, notou-se a predominância do uso de método expositivo.
No método, expositivo o Professor passava a maior parte do tempo da aula
explicando e fazendo discrições do tema em estudo deixando pouco espaço para a
intervenção dos alunos.
O Método Expositivo, é inadequado com o novo modelo
de ensino sobretudo devido ao facto de não levar o estudo em função as
necessidades do aluno e automaticamente, o centro de Ensino de Processo de
Ensino e Aprendizagem transfere-se do aluno para o professor pondo desta forma
o professor como a figura central do ensino.
O professor aplica este Método
principalmente devido a consideração que tem pelo aluno onde considera este que
por si só não seja capaz de chegar a conclusões validas e produzir novos
conhecimentos.
É por esta incapacidade que o professor sente-se na obrigação de
transmitir tudo que o aluno precisa de aprender, e que só o aluno raciocina em
função do pensamento do professor.
3.9.Etapas didácticas da aula
Na concepção de LIBANIO (1994:2007), define função “didáctica
como sendo “conjuntos de tarefas descritas de acções dinâmicas e estruturas por
fase ou etapas de como o professor deve fazer chegar a mensagem aos alunos”.
Assim as funções asseguram na totalidade todo o PEA e obedece uma rigorosidade
dinâmica”.
Salientar que
os professores assistidos usaram todas funções didácticas embora não de forma
adequada exceptuando a introdução e motivação alegadamente por falta de tempo
culminando desta feita na falte de interesse, pelos próprios alunos.
O professor
consolidava com vista a verificar se os conteúdos mediados durante a aula,
foram entendidos pelos alunos, não só também para verificar se o método usado
pelo por ele foi eficaz, se não de imediato, a escolher outro método para
facilitar a compreensão dos conteúdos por parte dos alunos.
Ao passo que no
controle e avaliação baseava-se na correcção dos exercícios de forma oral
escrita, questões sobre a aula em algum momento a radiação e assimilação era
acompanhado do método expositivo particularmente quando se trata-se de
conteúdos novos em que o professor alegava o aluno como tábua rasa.
3.10.Meios de ensino
Designamos por meios de ensino, todos os meios e
recursos materiais utilizados pelos professores e alunos para a organização e
condução metódica do PEA. (Ibidem)
Muitos professores desta escola, especialmente para
ciências sociais: nas disciplinas de historia e geografia enfrentam muitas
dificuldades quando numa dada aula necessitam destes meios didácticos e a
direcção da escola na, nas suas capacidades de compra resumem-se em mapas e
livros de alunos, mas deveriam no mínimo para alem das que possuem no geral,
como material de trabalho como:
- “Material informativo: mapas, livros, dicionários, revista, jornais, discos e filmes;
- Material ilustrativo: esquemas, desenhos, cartazes, retratos, amostras em geral;
- Material experimental: aparelhos desenhos e outros materiais que se prestam a realizarem de experiencias em geral”. (NERICE, 1988:311)
3.11.Avaliação
Avaliação pode considerar-se processo continuo é sistemático
que permite detectar em que medida os objectivos educacionais foram atingidos.
(PROENÇA, 1998:144).
Para salientar o estagiário como os Professores em
causa avaliaram de diferentes maneiras, através de questionário oral, TPC,
trabalhos em grupos, visando colocar um indivíduo numa escala adoptada de
acordo com os resultados que obteve nas provas as que foi submetido.
É obvio
salientar que a avaliação decorre em todos os momentos para a obtenção do
juízo, de valores, efectuado pela verificação do PEA donde se obtêm informações
e manifesta coes acerca das actividades dos docentes e discentes.
CAPITULO IV-APRESENTAÇAO E ANÁLISE DO PROBLEMA EM
ESTUDO
4. Tema:
Constitui tema do presente projecto pesquisa: “O Uso
Excessivo do Método do Expositivo no Ensino de História 9ª Classe “Caso Escola
Secundária de Muatala 2009-2011”
4.1.Problema:
Para da GALISSON (1994:20) “problema é o que o autor
reflecte e pretende resolver na sua pesquisa e se realmente é uma preocupação
que vale apenas tentar encontrar uma solução para ele”.
O autor deste trabalho ao longo da sua pesquisa
encontra o seguinte problema: “O porquê do uso excessivo do método expositivo
no Ensino de Historia 9ª Classe “Caso Escola Secundaria de Muatala 2009-2011”
4.2.Objectivos:
Para HERNANDES at all (2007:19) Objectivos são “o
que pretende conhecer ou medir ou provar no decorrer da pesquisa seja as metas
que se deseja alcançar” assim, para o presente estudo, constituem objectivo, os
seguintes aspectos:
4.3.Objectivo geral
- Conhecer
o impacto do uso excessivo do método expositivo no processo de ensino e
aprendizagem nas aulas de História;
4.4.Objectivos específico
- Identificar as causas do uso excessivo do método expositivo no processo de ensino e aprendizagem.
- Enumerar os efeitos do uso excessivo do método expositivo no processo de ensino e aprendizagem.
- Propor medidas visando reduzir o uso excessivo do Método Expositivo.
4.5.Hipóteses:
Segundo SLVA e MINEZES apud GIL (1994:81), Hipóteses
são “soluções provisórias que poderão ser refutadas ou confirmadas com o
desenvolvimento da pesquisa”.
Para o presente estudo são tomados seguintes
aspectos como hipóteses:
- A limitação dos alunos faz com que de certa forma estes não participem activamente na aula obrigando desta forma o professor recorrer o método expositivo uma solução para dar as suas aulas.
- Falta de formação psico-pedagógica por parte de alguns professores faz com que estes fiquem presos a este método porque não conhecem outros.
- Ausência de espaço na sala de aulas para o professor fazer o acompanhamento das actividades.
4.6. Justificativa
Para SILVA (2001:34) “a justificativa devera convencer quem for ler o projecto com relação a importância e a relevância da pesquisa proposta”.
Devido a persistência do uso excessivo do método
expositivo naquela instituição de ensino, sendo que a maioria dos docentes
assistidos no decorrer das práticas pedagógicas II.
Demonstravam esta prática na
leccionação das aulas ignorando desta forma a recomendação da didáctica actual,
que defende por seu turno, a necessidade do professor como dirigente da
actividade pedagógica aplique método extraordinariamente activo que estimule o
próprio aluno e consequentemente crie mais motivos para se poder aprender.
Assim, para que uma aula seja produtiva, deve
acomodar vários métodos e técnicas de forma a responder as expectativas
recomendadas no âmbito didáctico pedagógico tornando desta forma uma aula viva
e participativa e pode permitir um alto nível de compreensão tornando viável o
PEA.
É pois neste contexto que motiva a autor a realizar
o presente estudo, supondo que o seu resultado poderá contribuir de certo modo
na formulação de estratégias para a boa assimilação dos conteúdos por parte dos
alunos.
A escolha deste local, foi devido a curta distância
que o separa entre a sua casa e a escola em evidência que de certa forma
facilitou o autor a realizar o seu trabalho num ambiente tranquilo, não só mas
também ajudou o autor acompanhar directamente as aulas de um dos seus
familiares que por sinal é aluno na escola em causa.
4.7.Revisão da Literatura
Para PILETTI (2006:37) “Método Expositivo é a
técnica tradicional de ensino, que consiste na apresentação de um tema
logicamente estruturado composta por cópias ditados e leitura”.
Para LIBÂNIO (1994:158), refere que:
Autonomia e actividade dos alunos se manifesta quando cooperam e activam conscientemente no processo de ensino mesmo quando se trata por exemplo da exposição do professor, a actividade não quer dizer manter os alunos ocupados, criar situações que activem as potencialidades cognoscitivas dos alunos.
Por tanto os professores da Escola Secundaria de
Muatala, planificam e aplicam com frequência o método expositivo sem no entanto
observar alguns princípios da sua aplicação, fazendo com que o aluno seja um
verdadeiro receptor passivo e o professor assumindo o lugar de transmitir directo
a tornar-se ele mesmo o centro de aprendizagem.
Segundo NERICI (1991:273), “método de ensino é um conjunto de procedimentos lógicos e
psicologicamente de que vale o professor para levar o educando a elaborar
conhecimentos, adquirir técnicas ou habilidades e a incorporação de atitudes ou
ideias”.
Este método para que produza efeitos positivos no
processo de ensino e aprendizagem, DIAS (208:91), defende que:
Requerem-se que o professor o intermie com procedimentos como trabalho independente, conservação e trabalho em grupo. A apresentação lógica dos itens de estudo, as implicações e ilustrações são procedimentos que apoiam este método e tornam o ensino mais interactivo e dai menos enfadonho.
É neste modelo que os
autores como BERTTRAND (201:41), considera que a educação contemporânea “é
caracterizado por uma posição total dos métodos de motivação negativa por serem
tradicionais e verbalista que não representam mecanismos evolutivos e de
desenvolvimento de estudos ”.
4.8.Vantagens
do uso do método expositivo
Uma
das vantagens a ter em conta com este método é quando colocado na posição de
dialogo:
- A mensagem apresentada é simples pretexto para desencadear a participação dos alunos, podendo haver contestação, pesquisa e discussão, sempre que oportuno e necessário.
- Tudo para uma eficiente gestão do tempo, aqui há que referenciar o método expositivo.
- Facilita a transmissão lógica e sequencial dos conteúdos e a respeitava gestão do tempo.
4.9.Desvantagens
do Método Expositivo
- Este método acima citado constitui desvantagem quando é colocada na posição dogmática;
- É uma posição em que a mensagem transmitida não pode ser contestada, devendo ser aceite sem discussão e com obrigação de repeti-la;
- Este método é visto por alguns como método que possui motivação negativa por ser tradicional e verbalista que não apresenta mecanismo de evolução e desenvolvimento do educando;
- Não põe em conta os princípios da actividade do aluno, sendo que no dilema actual ou contemporâneo da educação é de debater que os métodos adoptem regras para garantir uma aprendizagem activa dos alunos.
4.10.Procedimentos
para o uso do Método Expositivo
Para PILETTI (2006:106) “a técnica expositiva só é
viável quando o professor assume a segunda posição de “Dialogo” alem disso, ao
utiliza-la, o professor deve observar os seguintes procedimentos”.
- Estabelecer, com clareza, os objectivos da exposição;
- Planificar a sequência dos tópicos que construirão a exposição;
- Procurar manter os alunos em atitude reflexiva, propondo, de tempo em tempo, questões que exijam raciocínio, com apresentação de situação problemáticas, relacionadas com o tema;
- Explorar a vivencias dos alunos para enriquecer ou comprovar a exposição;
- Promover exercícios rápidos e objectivos;
- Efectuar recapitulações das noções apresentadas para facilitar compreensão de outras que virão a seguir;
- Observar durante o desenvolvimento da aula, os sinais de aborrecimento e de cansaço que denunciam problemas na comunicação durante a aula expositiva, tais como a forma dos alunos se sentarem, sua sonolência e o burburinho da sala.
4.11 Universo/ População
RICHARDSN (1999:157) referindo a questão do
universo, “é um conjunto de elementos que possuem determinadas características”.
Usualmente fala de população ao se
referir a todos os habitantes de determinados lugar ou conjunto de indivíduo
que trabalham no mesmo lugar
Para a presente pesquisa considera-se universo todos
os alunos da Escola Secundária de Muatala.
4.12. Amostra
Considera-se amostra como sendo “qualquer
subconjunto do conjunto do universo ou da população em estudo ibidem”
(1999:158).
Sendo assim, para garantir representatividade do universo para a
realização deste estudo grupo alvo da amostra serão 10 elementos escolhidos ao
acaso, sendo dos quis 5 alunos do sexo masculino e os restante 5 professores
desses 2 são do sexo feminino e os restantes 3 são do sexo masculino.
4.13. Metodologia
Na óptica de BARETO e HONORATO apud Ivala at all
(2007:26),
A metodologia é um conjunto detalhado e sequenciado de métodos e técnicas cientificas a serem executadas ao longo da pesquisa de tal modo que se consiga atingir os objectivos inicialmente propostos e, ao mesmo tempo atender os critérios de menor custo, maior rapidez maior eficácia e mais contabilidade da informação
LAKATO e MARCONI apud RICHARDSON (1999:21) “método é
o caminho pelo qual se chega a um determinado resultado”.
Na óptica do autor
método é um procedimento e regras usadas para atingir um certo fim. O presente
trabalho usará como métodos;
4.14. Indutivo
Porque a partir do problema detectado no local sendo
particular irá abordar de uma maneira que servira como exemplo, não só para a
escola em causa como também para outras escolas que se notabiliza o mesmo.
4.15. Estatístico
Na medida em que o projecto envolve; números usados
para comparar a diferença e a semelha.
4.16. Histórico
Consiste em obter informações das instituições em
causa dos anos que lá se foram para verificar a sua influência no presente
momento em que vivemos.
Para além dos métodos aqui apontados contara com as
seguintes técnicas; a observação, entrevista e inquérito.
Porque a observação o pesquisador desloca-se ao
local e entra em contacto com a realidade concreta, na entrevista cria-se uma
interactividade entre o entrevistador e o entrevistado através do diálogo onde
posteriormente poderá enriquecer o seu trabalho.
O inquérito ajuda o pesquisador na medida em que
cada um dos inqueridos terá tempo suficiente em responder, construir e por fim
analisar as suas ideias.
4.17.
Cronograma
Segundo GIL (1999:121) “A pesquisa deve ser dividida
em partes fazendo-se a previsão do tempo necessário para passar de uma fase a
outra”.
Para o efeito há necessidade da elaboração de um
cronograma que responda as perguntas, quanto e em quando ocorrera o
desenvolvimento de cada um das etapas da pesquisa, como fica ilustrado abaixo.
4.17.
Orçamento
Na perspectiva de MARCONI e LAKATOS (2003:226), “orçamento
distribui os gastos por vários itens, que devem necessariamente serem
separados”.
O autor do projecto em causa conta com seu próprio
meio financeiro para a efectivação do seu projecto, e as suas iniciativas
contaram ainda com apoio externo se houver com base na ilustração abaixo.
Resumo:
As
práticas pedagógicas, tem três etapas; a de observação e descrição da escola a
de observação de ensino e aprendizagem e na última etapa compreende as duas
primeiras mas em simultâneo.
As
fases que foram apresentadas seguem um critério que fundamenta pelo início das
PPI, II e III. A primeira constitui na descrição do meio físico da escola,
componentes da escola tendo em conta os aspectos e áreas de trabalho de uma
Escola.
As
práticas pedagógicas III incidiram-se em particular na dinâmica bem como no
processo de planificação, administração e gestão das actividades práticas nas
diferentes da escola nomeadamente: Sectores pedagógicos administrativos
respectivamente.
Este
relatório, constituiu um culminar de fases de actividades realizadas durante as
PPs na Escola Secundaria de Napipine.
Tem
como objectivo de descrever como decorreram as actividades docentes educativas
desde a preparação e assistência das aulas ate nas direcções das instituições e
identificar principais dificuldades que os professores e os alunos enfrentam no
seu quotidiano no PEA.
Para
a elaboração deste relatório, foram aplicadas as técnicas de observação
sistemáticas e descrição das PP no entanto.
Concluem-se
de que o uso excessivo do método expositivo pelos professores nas salas de
aulas dificulta a colaboração ou contribuição por parte dos alunos uma vez que
esses não encontram espaço para exporem as suas ideias, criando desta forma o
fraco rendimento por parte dos alunos.
Com
isso deve se usar outros métodos capazes de elevar a moral dos alunos pondo o
mesmo como participativos.
conclusao:
Conclusão
Feita a analise do trabalho, chegou – se a conclusão
de que o programa de praticas pedagógicas, permite o relacionamento da teoria e
da pratica, na medida em que os conhecimentos teóricos não são suficientes para
o desenvolvimento da actividade de ensino aprendizagem necessitando deste modo
a associação com a pratica.
O estágio proporciona ao estagiário a inserção com a
comunidade escolar a partir do aluno, professores metodólogos, membros da
direcção da escola bem como os funcionários.
Por outro lado, permite a
interiorização de elementos fundamentais que compõe uma determinada aula,
faculta a habilidade da planificação, dosificação testamentos de métodos de
ensino, adequados para o ensino e historia, uso de princípios e funções didácticas,
gestão de tempo e aplicação de linguagem adequada ou pedagógica.
Familiariza a elaboração, orientação e correcção de
testes, registo de notas cálculo das médias de avaliação e medias trimestrais,
uso de livro de turma, para além do enquadramento dos problemas enfrentados na
sala de aulas dia após dia, assim como a sua solução. Foi neste âmbito que,
durante o estagio
Pedagógico nas PPIII, a autora constatou que durante
as aulas de historia usa se mais o método pelo qual o professor monopoliza a
aula deixando o aluno apenas como receptor. A pesquisa provou que de facto
houve necessidade de realizarem as práticas pedagógicas I, II, III porque:
Constituem uma fonte principal de integração do
estudante no processo de ensino aprendizagem e de ligação dos pressupostos
teóricos á pratica;
.Bibliografia
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ZACHARIAS, Vera
Lúcia câmara F. Competências e
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Índice
Lista de
abreviatura............................................................................................................ VI
Declaração ......................................................................................................................... VII
Dedicatória......................................................................................................................... viii
Agradecimento................................................................................................................... ix
Resumo............................................................................................................................... x
Introdução.......................................................................................................................... 10
CAPITULO I:
APRESENTACAO DESCRICO DAS PRATICAS PEDAGOGICAS. 11
1. Descrição das
praticas Pedagógicas I............................................................................. 11
1.1 Trabalho
teórico/Seminários ......................................................................................... 11
1.2 Trabalho do
Campo...................................................................................................... 11
1.3 Localização
Geográfica ............................................................................................... 12
1.4 Limites ......................................................................................................................... 12
1.5 Breve
Historial da Escola Primaria Completa de Napipine ......................................... 12
1.6 Condições
Físicas da Escola ........................................................................................ 13
1.7 Descrição da
Escola...................................................................................................... 13
1.8 Horário de
funcionamento da Escola .......................................................................... 13
1.9 Direcção da
Escola ...................................................................................................... 14
1.9.1 Competências
do Director da Escola......................................................................... 14
1.9.2 Director
Adjunto Pedagógico.................................................................................... 14
1.9.3 Chefe da
Secretaria.................................................................................................... 15
1.10 Efectivo
Escolar.......................................................................................................... 16
1.11 Documentos Normativos............................................................................................ 16
1.12 Criticas........................................................................................................................ 17
1,13 Sugestões.................................................................................................................... 17
CAPIIULO II
DESCRIÇAO DAS PRATICAS PEDAGOGICAS II............................ 18
2. Breve
Descrição das Aulas Teóricas Ministradas na Universidade Pedagógica............ 18
2.1 Localização
Geográfica................................................................................................ 18
2.2 Limites.......................................................................................................................... 18
2.3 Breve
Historial da Escola............................................................................................. 18
2.4 Horário em
Funcionamento ......................................................................................... 19
2.5 Organização
da Escola.................................................................................................. 19
2.6 Descrição do
Grupo de Disciplina de Historia............................................................. 19
2.7 Organização
das Turmas............................................................................................... 21
2.8 Assistência
as Aulas...................................................................................................... 21
2.9 Observação .................................................................................................................. 22
2.10 Funções
Didácticas..................................................................................................... 23
2.11 Meios e
Métodos de Ensino....................................................................................... 24
2.12Relação
Professor e alunos.......................................................................................... 24
2.12 Gestão de
Tempo........................................................................................................ 24
2.14
Planificação de Aulas................................................................................................. 25
2.15 Avaliação
do PEA...................................................................................................... 25
2.16
Dificuldades Encontradas.......................................................................................... 25
2.17
Constatações............................................................................................................... 26
2.18 Propostas..................................................................................................................... 26
CPITULO III
DESCRIÇAO DAS PRATICAS PEDAGOGICAS III........................... 27
3. Objectivos
das Praticas Pedagógicas.............................................................................. 27
3.1 Objectivo
Geral de Praticas Pedagógicas III................................................................ 27
3.2 Objectivos
Específicos das PPIII................................................................................. 27
3.3 Descrição do
Grupo de Disciplinas.............................................................................. 28
3.4 Efectivo e
Estrutura de Turma...................................................................................... 28
3.5 Leccionação
da Aulas................................................................................................... 29
3.6 Planificação
das Aulas.................................................................................................. 29
3.7 Os conteúdos
de Ensino............................................................................................... 31
3.8 Métodos de
Ensino....................................................................................................... 31
3.9 Etapas
Didácticas de Aulas.......................................................................................... 32
3.10 Meios de
Ensino......................................................................................................... 33
3.11 Avaliação ................................................................................................................... 33
CAPITULO IV
APRESENTAÇAO DO PROBLEMA EM ESTUDO-PROJECTO DE PESQUISA 34
4.Tema................................................................................................................................ 34
4.1 Problema....................................................................................................................... 34
4.2 Objectivo...................................................................................................................... 34
4.3. Objectivo
Geral............................................................................................................ 34
4.4 Objectivos
Especifico................................................................................................... 35
4.5 Hipóteses...................................................................................................................... 35
4.6 Justificativa................................................................................................................... 35
4.7 Revisão de
Literatura.................................................................................................... 36
4.8 Vantagem do
Uso de Método Expositivo ................................................................... 38
4.9 Desvantagens
Uso do Método Expositivo................................................................... 38
4.10 Procedimentos
para o Uso deste Método................................................................... 39
4.11- Universo/
População.................................................................................................. 39
4.12 Amostra...................................................................................................................... 40
4.13 Metodologia................................................................................................................ 40
4.14 Método
Indutivo........................................................................................................ 41
4.15 Método
Estatístico...................................................................................................... 41
4.16 Método
Histórico........................................................................................................ 41
4.17Cronograma................................................................................................................. 41
4.18 Orçamento.................................................................................................................. 42
4.19 Estrutura
Provisória do Trabalho................................................................................ 43
Conclusão........................................................................................................................... 44
Anexo................................................................................................................................. 45
Anexo 1 Regulamento
Interno da Escola........................................................................... 46
Anexo 2 Plano de
Aulas..................................................................................................... 49
Apêndice............................................................................................................................. 51
Apêndice 1 Dosificação
Quinzenal II Trimestre 2011 6ª Classe........................................ 52
Apêndice 2 Livro
de Notas do Professor........................................................................... 54
Bibliografia......................................................................................................................... 57
Índice
de Tabelas
Tabela 1
Aproveitamento Pedagógico da EPC de Napipine 6ª classe Turma 9................. 29
Tabela 2
Cronograma.......................................................................................................... 42
Tabela 3
Orçamento das Despesas Gastas Durante a Pesquisa.......................................... 43
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