Declinação Magnética
Trabalho da cadeira de cartografia (Rumo x azimute)
Introdução:
Inclinação
Projecções
Cartográficas
(Classificação das projecções cartográficas, Características e critérios das
selecções das projecções)
Observa-se que a cartografia é a ciência de
representação e investigação da disposição espacial de combinações e
interligações de fenómenos da natureza e da sociedade por meio de modelos de
sinais que refletem diferentes partes da realidade em forma generalizada e
evidente (salichtchav;1971).
Pretende-se com este trabalho abordar diferentes
questões relacionadas com a cadeira de cartografia citadas asseguior: a inclinação
e declinação magnética, formas de representação do terreno, projecções
cartográficas, carta topográfica, suas propriedades e áreas de aplicação, cartografia
digital, com o método de pesquisa bibliográfica.
Como forma de facilitar a sua leitura foi
estruturado da seguinte forma:
Inclinação
Declinação Magnética
Variação da Declinação Magnética
Transformações que ocorrem entre o (azimute e o rumo)
Rumo x azimute
Formas de Representação do Terreno (Formas de representação
do relevo e as curvas de nível)
Projeccoes Cartográfica
Classificação e características
Critérios para a seleção das Projecções
Carta Topográfica, Suas Propriedades e Áreas de Aplicação
Propriedades dos mapas
Importância das cartas
Sistema de Posicionamento Global GPS)
Conclusão
Bibliografia
Inclinação e Declinação Magnética (Formas de inclinação magnética e Transformações que ocorrem entre o azimute e o rumo).
Inclinação
A
Terra exerce sobre a agulha imantada uma influência semelhante a exercida sobre
um grande íman. A agulha imantada quando suspensa pelo centro de gravidade
orienta-se voltando as suas extremidades para uma direcção aproximada a dos
pólos geográficos. Essa direcção é o Meridiano Magnético do lugar.
E
a ponta da agulha que se dirige ao ponto magnético é a ponta Norte ou ponta Sul.
A eliminação da inclinação magnética consegue-se tornando a agulha mais leve ou
colocando um contrapeso.
Declinação Magnética
E o ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o meridiano magnético; ou
também pode ser identificado como desvio entre o azimute ou rumo verdadeiros e
os correspondentes magnéticos
Variação da Declinação Magnética
A
declinação magnética varia em função de dois parâmetros:
1. Ao longo do tempo
São variações que se registam ao
longo dos séculos em que o pólo Norte magnético, caminha em direcção ao pólo
Norte geográfico.
As primeiras observações foram realizadas na França em 1580,
nessa época a declinação era = 9º e foi diminuindo até que chegou a umvalor de
0º em 1660, daí passou a ser Ocidental até 814 quando atingiu o valor de 22º e
30′, voltando novamente para leste.
2. Posição geográfica
Quando
a variação magnética no mesmo lugar difere de lugar para outro isto é cada
lugar tem a sua declinação magnética. Os autores dão como sendo de 0º 6′.
Assim
em Moçambique a declinação magnética em 1986 era de 10º W. Os pontos da
superfície da Terra têm o mesmo valor da declinação num mesmo instante, e
quando unidos têm o nome de Isogónicas. As cartas ou mapas que têm estas linhas
são chamadas Cartas Isogónicas.
•
Linha agônica: linha em que a
declinação magnética é zero.
• Isopóricas:
Curvas de igual variação anual da declinação magnética.
Transformações que ocorrem entre o (azimute e o rumo)
Azimute
É
o ângulo formado entre o Norte e o alinhamento. Esse ângulo varia de 0º a 360º
e é contado no sentido horário. A direção Norte Sul chama-se linha de Fé (N,S).
Azimute Geográfico ou Verdadeiro: Definido como o ângulo horizontal que a direcção de um alinhamento faz com o
meridiano geográfico.
Azimute Magnético:
definido como o ângulo horizontal que a direcção de um alinhamento faz com o
meridiano magnético. Este ângulo é obtido através de uma bússola.
Os
azimutes (verdadeiros ou magnéticos) são contados a partir da direcção norte
(N) ou sul (S) do meridiano, no sentido horário - azimutes à direita, ou, no
sentido anti-horário - azimutes à esquerda, variando sempre de 0º a 360º.
Rumo x azimute:
Quando conhecemos os
azimutes dos alinhamentos, podemos facilmente, a partir deles, determinar os
rumos correspondentes, através de simples relações geométricas, bastando para
isso observar que:
- A partir do Norte, os rumos crescem no sentido horário para E, e no anti-horário para W;
- A partir do Sul crescem no sentido anti-horário para E, e horário para W.
Os
rumos podem ser Nordeste, Sudeste, Sudoeste e Noroeste, conforme se encontram no
1º, 2º, 3º e 4º quadrante respectivamente. Assim sendo teremos:
Rumo Verdadeiro:
é obtido em função do azimute verdadeiro através de relações matemáticas
simples.
Rumo Magnético:
é o menor ângulo horizontal que um alinhamento forma com a direcção norte/sul
definida pela agulha de uma bússola (meridiano magnético).
Formas de Representação do Terreno (Formas de representação do relevo e as curvas de nível)
A representação do relevo é de tão grande
importância devido a sua demais variedade, sendo que é nela que habitamos e
praticamos as actividades quotidianas. São vários métodos usados para a
representação do relevo, dentre eles os de maior interesse são:
Método de pontos cotados:
Consiste em preencher a superfície com
uma malha de pontos de altitudes conhecidas ao passo que método de curvas de
níveis consiste em unir pontos de igual altitude, formando desse jeito uma linha
de igual altitude numa carta.
Método de curvas de níveis:
Método de curvas de níveis consiste em
unir pontos de igual altitude, formando desse jeito uma linha de igual altitude
numa carta, sempre tomando como referência um plano determinado que neste caso
é o nível médio do mar.
Projecções
Cartográficas
(Classificação das projecções cartográficas, Características e critérios das
selecções das projecções)
Projeccoes Cartográfica:
é, no sentido mais geral, uma transformação
que faz corresponder, bionivocamente, a cada ponto P numa superfície de
referência um ponto P′ no plano. (Gaspar,2005).
Classificação e características:
Considerando
a geometria da superfície do contacto as projecções classificam-se em três
grandes grupos:
- Projecções Cónicas- quando a superfície de projecção é um cone.
- Os meridianos são retilíneos e concorrentes no vértice.
- Os paralelos são circulares e concêntricos no vértice.
- Projecções Azimutais- quando a superfície de projecção é um plano.
- Os meridianos são retilíneos e concorrentes no pólo.
- Os paralelos são circulares e concêntricos no pólo
- Projecções Cilíndricas- quando a superfície de projecção é um cilindro.
- A malha formada pelos meridianos e paralelos é rectangular.
Critérios para a seleção das Projecções
O critério da escolha de uma determinada projecção
cartográfica depende de dois elementos essencialmente: - Finalidade ou
objectivo do mapa e a região que pretendemos localizar – Latitude.
Os mapas resultantes dessa escolha deverão na medida
do possível e particularmente para a área que se pretende representar manter as
exigências: Equiangularidade, equivalência, equidistância.
Carta Topográfica, Suas Propriedades e Áreas de Aplicação
(Cartas topográficas; Propriedades
dos mapas e a Importância das cartas)
Oliveira, 1980 citado por Anderson. (1982). Diz que:
Carta é representação gráfica dos aspetos naturais e
artificiais da Terra, destinada a fins práticos da actividade humana,
principalmente a avaliação precisa das distâncias, direcções e a localização
geográfica de pontos, áreas e detalhes.
A
topografia estuda igualmente os instrumentos necessários para
as medições da superfície da terra com o intuito de elaborar cartas, plantas e
perfis para a solução de problemas ligados a engenharia e outros ramos da
actividade humana.
Propriedades dos mapas
Os mapas reúnem as seguintes propriedades:
Equiângulariedade:
Caracterizam-se por inexistência de deformações ângulares, daí que preservam as
suas configurações.
Equivalência:
As áreas no mapa, conservam a mesma identidade em relação às medidas das áreas
reais.
Equidistância:
significa que a medida duma dada distância considerada na escala, corresponde
com a do terreno, contudo esta propriedade não é extensiva conquanto as
distâncias podem ser mantidas, ao longo dum paralelo ou meridiano.
Importância das cartas:
As cartas topográficas tem a sua aplicação em
diversas esferas de desenvolvimento económico das quais podemos salientar os
seguintes:
Na agricultura, comércio, projectos de prospecção de
petróleo, nas redes de distribuição de energia eléctrica, na rede das
Comunicações, redes de distribuição de água, nas obras de saneamento, no
sistema de planeamento físico de territórios, e no sector público de uma forma geral.
Em suma diria que ajudam no gerenciamento dos terrenos.
Cartografia digital (Sistemas de Informação Geográfica SIG e Sistema de Posicionamento Global GPS).
Os SIG podem definir-se como um sistema composto por
hardware, software e um ambiente institucional que permitem capturar,
armazenar, verificar, integrar, sobrepor, manipular, analisar e visualizar dados
referenciados geograficamente.
Desta forma um sistema SIG deve conter: Entrada
de dados, representação, armazenamento e pesquisa de dados, gestão, transformação
e análise de dados e saída de dados, produção de relatórios, gráficos e
estatísticas.
Sistema de Posicionamento Global GPS)
GPS é
a abreviatura (NAVigation Global Positioning System). É um sistema de radio-navegação
baseado em satélites desenvolvido e controlado pelo departamento de defesa dos
Estados Unidos da América (U.S. DoD) que permite a qualquer usuário saber a sua
localização, velocidade e tempo, 24 horas por dia.
E este possui os seguintes componentes:
E este possui os seguintes componentes:
Segmento Espacial
- O segmento espacial do GPS prevê cobertura mundial de tal forma que em
qualquer parte do globo.
Segmento Espacial
- O segmento espacial do GPS prevê cobertura mundial de tal forma que em
qualquer parte do globo.
Segmento dos Usuários
- O segmento dos usuários está associado às aplicações do sistema. Refere-se a
tudo que se relaciona com a comunidade usuária, os diversos tipos de receptores
e os métodos de posicionamento por eles utilizado.
Precisão do Posicionamento GPS
A precisão no posicionamento GPS depende do número e
da geometria dos satélites usados e obviamente da precisão da medição da
distância receptor-satélite.
Conclusão:
Após uma breve investigação sobre temas relacionados
com a cadeira de cartografia conclui-se que: a terra exerce sobre a agulha
imantada uma influência semelhante a exercida sobre um grande íman.
A agulha
imantada quando suspensa pelo centro de gravidade orienta-se voltando as suas
extremidades para uma direcção aproximada a dos pólos geográficos.
Essa
direcção é o Meridiano Magnético do lugar. As cartas topográficas tem a sua
aplicação em diversas esferas de desenvolvimento económico que são agricultura,
comércio, projectos de prospecção de petróleo, nas redes de distribuição de
energia eléctrica, na rede das Comunicações, redes de distribuição de água, nas
obras de saneamento, no sistema de planeamento físico de territórios, e no
sector público de uma forma geral.
Bibliografia:
Matos,
J. (2008). Fundamentos de informação geográfica. 5ª Edição atualizada e
aumentada.LIDEL - Edições Técnicas. Lisboa.
CASTRO, J. F. M. Princípios de cartografia sistemática, cartografia temática e sistema de informação geográfica. Rio Claro: IGC/UNESP, 1996.
DUARTE, P. A. Fundamentos de cartografia. Florianópolis: UFSC, 1994.
FITZ, P. R. Cartografia básica. Canoas, RS: UNILASALLE, 2000. 171p.
Tema
do II Trabalho de Cartografia
Inclinação
e Declinação Magnética (Formas de inclinação magnética e
Transformações que ocorrem entre o azimute e o rumo).
Formas
de Representação do Terreno (Formas de representação do relevo
e as curvas de nível).
Projecções
Cartográficas (Classificação das projecções
cartográficas, Características e critérios das selecções das projecções).
Carta
Topográfica, Suas Propriedades e Áreas de Aplicação
(Cartas topográficas; Propriedades dos mapas e a Importância das cartas) Aborde
por palavras suas a importância das cartas na prática social.
Cartografia
digital (Sistemas de Informação Geográfica SIG e Sistema de Posicionamento
Global GPS).
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