DOSIFICAÇÃO
Plano de aula, grelha de avaliação e dosificação (constituintes)
Tudo sobre: dosificação, plano de aula e grelha de avaliação
O
presente artigo ira falar sobre os elementos que compõem uma dosificação ou
plano analítico, elementos que compõem um plano de aula e grelha de avaliação.
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Elementos que compõem uma dosificação:
Unidade Temática
Tema
Para os efeitos deste Programa, adoptam-se os termos Unidade Temática ou Tema
para designar o conjunto conteúdos.
Deste modo, em cada Unidade Temática ou Tema apresentamos os assuntos principais a serem abordados em cada disciplina curricular.
Deste modo, em cada Unidade Temática ou Tema apresentamos os assuntos principais a serem abordados em cada disciplina curricular.
Conteúdos
É
a informação que deve ser produzida ou transmitida no processo de
ensino-aprendizagem. Tal informação pode ser um meio para alcançar determinado
(s) objectivo(s) ou desenvolver uma competência.
Uma vez definidos os Objectivos Específicos, tem
que se decidir o que é preciso ensinar para os atingir, tendo em conta os
conceitos básicos do currículo:
O “Quê”, o “Quanto” e o “Quando”, isto é, os
conteúdos, as suas proporções e os momentos em que serão ensinados.
As fontes dos conteúdos são os materiais intelectuais de origem social, cultural e científica, as experiências do passado e do presente, as conceptualizações acumuladas pela história da humanidade, em constante renovação e extensão.
As fontes dos conteúdos são os materiais intelectuais de origem social, cultural e científica, as experiências do passado e do presente, as conceptualizações acumuladas pela história da humanidade, em constante renovação e extensão.
Competências Básicas
As Competências Básicas traduzem a capacidade
de realizar uma tarefa concreta com sucesso apelando aos conhecimentos,
habilidades e atitudes desenvolvidos ao longo do processo de ensino-aprendizagem.
Carga Horária
Estimativa de tempo que vai ser necessário
para a realização das actividades da aula, tema ou unidade didáctica. A distribuição
da carga horária dependerá da extensão, profundidade e complexidade dos
conteúdos curriculares.
Na
definição da Carga Horária, deve-se ter em conta o tempo estabelecido no Plano
de Estudos e nos calendários escolar e geral .
Sugestões Metodológicas
Conjunto de procedimentos metodológicos a que
o professor poderá recorrer na sala de aula com vista a atingir um melhor
desempenho das suas funções, o que se pode traduzir tanto pelo uso adequado dos
meios auxiliares de ensino, variação das actividades, como pelo cumprimento,
com êxito, dos objectivos de aprendizagem visados.
As Sugestões metodológicas não assumem,
necessariamente, um carácter obrigatório, ou de lei, como o cumprimento das
directrizes do Programa.
O seu propósito é estimular a criatividade do professor, de modo a permitir que o processo de ensino-aprendizagem seja activo, dinâmico, diversificado e cativante.
O seu propósito é estimular a criatividade do professor, de modo a permitir que o processo de ensino-aprendizagem seja activo, dinâmico, diversificado e cativante.
O
que é Currículo Local
O
Currículo Local (CL), é uma componente do currículo nacional correspondente a
20% do total do tempo previsto para a leccionação de cada Disciplina.
Esta componente é constituída por conteúdos definidos localmente como sendo relevantes, para a integração da criança na sua comunidade.
Esta componente é constituída por conteúdos definidos localmente como sendo relevantes, para a integração da criança na sua comunidade.
Objectivos Específicos
Os Objectivos Específicos definem os
resultados observáveis do processo de ensino-aprendizagem, que podem denotar um
conhecimento pontual, habilidade ou atitude específica.
São componentes dos
objectivos de formação e exprimem-se em termos de acção concreta em situações
educativas organizadas no contexto dos programas de ensino.
Estão
directamente ligados aos resultados da aprendizagem pela qual o aluno aprende a
dominar um conhecimento, uma habilidade ou a desenvolver uma atitude, são
específicos duma disciplina ou de um domínio de estudo.
Elementos que constituem o plano de
aula em Moçambique:
Preliminares:
- Nome da escola/instituição
- Data:
- Nome do professor que leciona:
- Duração: normalmente no nosso país as aulas tem a duração de 45 minutos.
- Número da Lição: aqui muitos professores não colocam nada, razão pela qual não é obrigatório.
- Disciplina:
- Unidade temática: (especificar o numero da unidade)
- Tipo de aula: inicial ou de continuidade/fixação.
- Tema:
Objectivos específicos
É importante que estejam nos 3 domínios de
Bloom, (âmbito cognitivo, afectivo e psicomotor).
Os
objectivos de ensino também designados por objectivos comportamentais ou
objectivos operacionais, são listagem de resultados específicos do ensino,
indicadores do comportamento e da capacidade de execução dos alunos (Hannah,
1985 apud Golias, 1999:220).
Os
objectivos de ensino especificam resultados esperados como consequência do
ensino. Tais resultados constituem expressão de condutas resultantes da
aprendizagem
Pós-liminares
Função didática:
As
funções didácticas são elementos ou partes que constituem a actividade
principal do processo de ensino-aprendizagem, o qual se manifesta na coordenação,
subordinação, combinação e relação destas, de modo a garantir que o PEA se
realize de forma eficaz, isto é, que as várias partes do PEA possam constituir
uma unidade de conhecimentos.
A
organização das funções didácticas é uma sequência lógica de aquisição e
apropriação dos conhecimentos e a sua posterior aplicação na vida prática. Uma
aula é realizada com mais de uma função didáctica.
As
Funções Didácticas são estudadas separadamente, mas são aplicadas de forma
interrelacionada durante uma aula.
Assim,
as funções didácticas encontram-se interligadas e fazem parte integrante de uma
aula que compreende um sistema, sobressaindo a ideia de que, na prática
docente, elas devem ser usadas de forma integrada, ou seja, numa relação
dialéctica entre todas elas.
Por esse facto, enquanto num dado momento o professor
realiza uma certa função didáctica como sendo a predominante, nela integra
elementos doutras funções didácticas.
Introdução/motivação
Esta
função didáctica visa a preparação e introdução da matéria, correspondendo
especifi camente ao momento inicial de preparação para o estudo da matéria nova
e compreende actividades interligadas, tais como:
- Preparação prévia do professor;
- Preparação dos alunos;
- Introdução da matéria nova;
- Colocação didáctica dos objectivos.
Mediação/assimilação
Na
(Introdução e Motivação), é o momento dos alunos familiarizarem-se com o
conhecimento que irão desenvolver e um dos procedimentos práticos é a
apresentação do conteúdo como um problema a ser resolvido, embora nem todos os
conteúdos se prestem a isso.
Assim,
a “Mediação e Assimilação” constituem a etapa ou passo da Aula, onde se realiza
a percepção de fenómenos ligados ao tema, a formação de conceitos, o
desenvolvimento de capacidades cognitivas de observação, imaginação e
raciocínio dos alunos.
A
função do professor é de mediar o processo de construção do conhecimento.
Assim, a figura do professor como transmissor de conhecimentos desaparece, para dar lugar à figura de mediador, facilitador ou orientador, concebendo o aluno como o sujeito da sua própria aprendizagem.
Assim, a figura do professor como transmissor de conhecimentos desaparece, para dar lugar à figura de mediador, facilitador ou orientador, concebendo o aluno como o sujeito da sua própria aprendizagem.
Domínio/consolidação
A
consolidação de conhecimentos e formação de habilidades e hábitos inclui
exercícios, a recapitulação da matéria, o resumo, a aplicação dos conceitos
aprendidos para outros contextos, as tarefas de casa e a sistematização.
Entretanto,
estes dependem do facto de que os alunos tenham compreendido bem a matéria e de
que estes sirvam de meios para o desenvolvimento do seu pensamento
independente, do seu raciocínio e da sua actividade mental.
Nesta
etapa pretende-se conseguir o aprimoramento do novo saber dos alunos, por isso,
o professor deve criar condições de retenção e compreensão da matéria, através
de exercícios e actividades práticas para solicitar a compreensão.
Controle/avaliação
Pela
avaliação é possível saber-se se a aprendizagem está a efectuar-se conforme o
previsto ou não e, ao mesmo tempo, permite ao professor certificar-se sobre o
que o aluno aprendeu e, então, saber que rumo dar aos trabalhos das novas aulas
(se é para repetir, ou prosseguir dependendo da situação vivida no momento quanto
ao saber, saber fazer e saber ser-estar dos alunos).
Métodos:
Conjunto
de caminhos e estratégia para o alcance correcto dos objectivos preconizados no
PEA. Estes métodos são: elaboração conjunta, trabalho independente e
expositivo.
Os
métodos de ensino são acções, processos ou comportamentos planificados pelo
professor para colocar o aluno na situação de aprendizagem em função dos
objectivos (Haidyt, 2006), se sabermos para onde queremos chegar certamente que
estaremos em condições de decidir se vamos de carro, de avião, a pé ou de barco.
Meios de ensino
Piletti (1990), explica que tradicionalmente
os meios de ensino são classificados em visuais (projecções, cartazes,
gravuras) auditivos (radio, gravação) e audiovisuais (cinema, televisão),
apesar de se reconhecer que, na prática, as expressões verbais, sonoras e
visuais se complementam, fazendo com que os recursos/meios visuais, auditivos e
audiovisuais muitas vezes sejam funcionais quando se utilizam de forma
complementar.
Elementos que compõem uma grelha de
avaliação:
O plano de avaliação é diferente de todos os planos a mesma diferença também encontramos
no plano de aula de educação física.
Bibliografia:
Libâneo,
J. (2001). Didáctica. São Paulo: Cortez.
Libâneo,
J. C. (2007). Didática. São Paulo: Cortez.
Luckesi,
C. C. (2005). Avaliação da aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e
recriando a prática. Salvador: Malabares Comunicação e Eventos.
Palmira,
M., Alves, C. (2004). Currículo e Avaliação – uma perspectiva integrada.
Portugal: Porto Editora.
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