A negritude
A Natureza do conhecimento e Os novos domínios da Lógica
A Filosofia é uma disciplina que está presente em todos os tempos e lugares. Desde a antiguidade foi considerada a mãe de todas as ciências, pois ela busca a verdade na sua totalidade.
Introdução
Introdução:
Introdução:
O presente trabalho ira responder as diversas questões relacionadas a cadeira de introdução de filosofia. Como forma de facilitar a sua leitura foi estruturado da seguinte maneira:
1. Natureza do conhecimento
2. As Correntes e os representantes da natureza do conhecimento
3. Níveis de conhecimento
4. Análise da importância
5. Limites e perigos do conhecimento científico
6.A classificação das ciências segundo Augusto Conte
7. As duas perspectivas sobre a evolução da ciência e os seus respectivos representantes
8. Introdução à Lógica
9. A relação entre linguagem e comunicação
10. Os novos domínios da Lógica
11. Os princípios da razão
12. A relação entre a extensão e Compreensão do conceito
13. A classificação dos conceitos e termos
14. A convivência política entre os Homens
15. O conceito de política
16. Teorias sobre a origem do Estado
17. Os elementos do Estado
17. Os Direitos Humanos
18. Classificação dos Direitos Humanos
19. Os poderes em Charles Montesquieu
20. A Filosofia Política na História
21. Ciência (as formas de conhecimento)
22. Estética
23. A experiência religiosa
24. Conclusão
2. As Correntes e os representantes da natureza do conhecimento
Realismo:
Realismo é a posição filosófica que afirma a existência objectiva ou em si da realidade externa como uma realidade racional em si e por si mesma e, portanto, que afirma a existência da razão objetiva.
Formas do realismo
Realismo ingênuo: espontaneamente convictos de que o sujeito apreende, imediatamente, e na sua corporeidade, o objeto, os primeiros pensadores não se dão conta de que o conhecimento de modo mediato, através duma percepção.
Realismo natural: Distingue-se, pois, entre conteúdo da consciência e objeta percebido. Exemplo, o vermelho existe na crista do galo, o agradável no aroma da flor, a doçura no açúcar, etc.
Realismo crítico: a partir do século XVI, com a conversão da física a ciência quantitativa, o realismo natural cede ao realismo crítico, para quem só são objetivas, só existem realmente nas coisas, as propriedades atingidas por mais do que um sentido, a saber, a extensão e o movimento.
Idealismo
Tendência filosófica que reduz toda a existência ao pensamento. Opõe-se ao realismo, que afirma a existência dos objetos independentemente do pensamento. O idealismo toma como ponto de partida para a reflexão o sujeito, não o mundo exterior.
O idealismo metódico de Descartes: é uma doutrina racionalista que, colocando em dúvida todo o conhecimento estabelecido, parte da certeza do pensar para deduzir, por meio da idéia da existência de Deus, a existência do mundo material.
Idealismo transcendental: Immanuel Kant, formula o idealismo transcendental, no qual o objeto é algo que só existe em uma relação de conhecimento.
Johann Gottlieb Fichte (1762-1814) e Friedrich Von Schelling (1775-1854) desenvolvem esse conceito e se tornam expoentes do idealismo alemão pós-kantiano.
Friedrich Hegel (1770-1831) emprega o termo idealismo absoluto para caracterizar sua metafísica. Ao considerar a realidade como um processo, ele discute o desenvolvimento da idéia pura (tese), que cria um objeto oposto a si - a natureza (antítese) -, e a superação dessa contradição no espírito (síntese).
3. Níveis de conhecimento
Senso comum ou popular: é o conhecimento do povo, que nasce da experiência do dia-a-dia: por isso, é chamado também de “empírico”, ou “vulgar”, quer dizer, do povo.
Científico: durante a Antigüidade e a Idade Média desenvolveu-se um saber racional, distinto do mito e do saber comum: e era chamado de filosofia.
Filosófico: Enquanto as ciências estudam uma parte da realidade sensível, a filosofia questiona todas as coisas, procurando saber sua essência (o que é?), sua origem (de onde vem?), seu destino (para onde vai?), seu sentido (por quê?).
Teológico: A verdade pode ser encontrada tanto pelo caminho da investigação (nas ciências e na filosofia), como pelo caminho da revelação e do encontro com o Transcendente (típico da experiência religiosa). A Teologia busca integrar os conhecimentos da Razão com os dados da fé.
4. Análise da importância
A educação hoje não é mais responsabilidade apenas da família, pois se tornou condição essencial no processo de desenvolvimento técnico-científico.
Eis a razão pela qual as sociedades tecnopolitanas investem uma grande percentagem do seu orçamento na educação, o que consequentemente, estimula as pesquisas científicas.
Quanto maior forem as descobertas científicas, maior é mudança de ritmo na vida dos homens: mudanças de mentalidade e a maneira de ser, do conceber a realidade e de se relacionar com a mesma.
5. Limites e perigos do conhecimento científico
O conhecimento científico separa o homem da natureza, obrigando-o a viver em um ambiente artificial e não inadequado, tirânico e psicologicamente aterrador, aumento do anonimato citadino, bem como a disparidade entre países ricos e pobres.
As limitações da ciência em responder aos problemas concretos do homem fez com que a confiança outrora dada à ciência passasse a ser questionada.
6. A classificação das ciências segundo Augusto Conte
Augusto Comte considera a existência de seis ciências fundamentais: a matemática, a astronomia, a física, a química, a biologia e a física social - a hierarquia que se estabelece naturalmente entre elas, baseia-se em critérios históricos, lógicos e pedagógicos.
7. As duas perspectivas sobre a evolução da ciência e os seus respectivos representantes
Perspectiva fenomenológica – conhecimento como um fenômeno. A fenomenologia é um método de análise ou uma atitude face ao real, que consiste em descrever aquilo que se manifesta ou aparece numa experiência. A palavra “fenômeno”, nesta perspectiva, significa, “o que se manifesta ou revela, o que se mostra”.
Representantes: Nicolai Hartmann (1882-1950).
Perspectiva ontogenética – formação das estruturas cognitivas
No nascimento e no desenvolvimento cognitivo, há uma relação entre o individuo e o meio, relação esta, que é determinada por um processo de adaptação do indivíduo ao meio.
Representantes: Para Jean Piaget.
8. Introdução à Lógica
Definição: A lógica é o ramo da filosofia que se preocupa com as regras de bem pensar, ou do pensar carrecto, sendo, portanto, um instrumento do pensar.
Etimologicamente lógica vem do grego logos, que significa “palavra”, “expressão”, “pensamento”, “conceito”, “discurso”, “razão”.
A lógica trata dos argumentos, isto é, das conclusões a que chegamos através da apresentação das evidências que a sustentam. O seu fundador é Aristóteles, com a sua obra chamada organon.
9. A relação entre linguagem e comunicação
A linguagem é um sistema de signos artificiais e convencionais destinados à comunicação. Ela comporta uma estrutura essencialmente intencional. Com efeito a linguagem quer significar intenções, ideias, sentimentos, coisas, etc.
Pode-se dizer com justa razão que a linguagem é o instrumento ideal da intencionalidade essencial do homem.
A relação triádica: a Linguagem, o Pensamento e o Discurso
Pensamento é a consciência ou a inteligência saindo de si para ir colhendo, reunindo, recolhendo os dados fornecidos pela experiência, pela percepção, pela imaginação, pela memória, pela linguagem, e voltando a si, para considerá-los atentamente, colocá-los diante de si, observá-los intelectualmente, pesá-los, avaliá-los, retirando deles conclusões, formulando idéias, conceitos, juízos, raciocínios, valores.
Discurso é uma operação intelectual que se processa por uma série de operações elementares e sucessivas, encadeando-se numa seqüência ordenada de enunciados em que cada um retira o seu valor dos antecedentes, procurando chegar a determinadas conclusões.
A linguagem é um sistema de signos artificiais e convencionais destinados à comunicação. Ela comporta uma estrutura essencialmente intencional.
As dimensões do discurso e suas características:
Dimensão sintáctica:
Yagello, Marina; Alice no País da Linguagem; Estampa; Lisboa. (1990) Define sintaxe como:
“Conjunto dos meios que nos permitem organizar os enunciados, afetar a cada palavra uma função e marcar as relações que se estabelecem entre as palavras. A ordem das palavras é um dos traços característicos de qualquer sintaxe”.
Semântica:
Semântica trata da relação dos signos com o seu significado, e logo com o mundo (Michel Meyer). Portanto, a semântica trata das relações dos signos (as palavras ou frases) com os seus significados (significações) e destes com as realidades a que dizem respeito (referência).
Semântica trata da relação dos signos com o seu significado, e logo com o mundo (Michel Meyer). Portanto, a semântica trata das relações dos signos (as palavras ou frases) com os seus significados (significações) e destes com as realidades a que dizem respeito (referência).
Pragmática:
A pragmática é o estudo do uso das proposições, mas também, pode definir-se como o estudo da linguagem, procurando ter em conta a adaptação das expressões simbólicas aos contextos referencial, situacional, de acção e interpessoal.
A pragmática é o estudo do uso das proposições, mas também, pode definir-se como o estudo da linguagem, procurando ter em conta a adaptação das expressões simbólicas aos contextos referencial, situacional, de acção e interpessoal.
10. Os novos domínios da Lógica
Informática: é a ciência do tratamento racional, nomeadamente por máquinas automáticas, da informação considerada como suporte dos conhecimentos e das comunicações nos domínios técnico, econômico e social.
Cibernética: é a ciência da comunicação e do controlo de homens e máquinas. É no seio deste movimento de idéias que vimos surgir o primeiro computador da nossa era e será igualmente fruto do seu trabalho que se desenvolve a posterior robotização.
A inteligência artificial é um domínio relativamente recente. Encontramos as suas raízes no grande desenvolvimento dos computadores dos anos 50.
11. Os princípios da razão
Princípio de identidade: O princípio de identidade é a condição para que definamos as coisas e possamos conhecê-las a partir de suas definições.
O princípio de não-contradição: afirma que uma coisa ou uma idéia da qual uma coisa é afirmada e negada ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas e idéias que se negam a si mesmas e que por isso se autodestroem, desaparecem, deixam de existir.
Princípio do Terceiro excluído: Este princípio define a decisão de um dilema – “ou isto ou aquilo” – no qual as duas alternativas são possíveis e cuja solução exige que apenas uma delas seja verdadeira.
Princípio de Razão Suficiente: A firma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) para existir ou para acontecer, e que tal razão (causa ou motivo) pode ser conhecida pela nossa razão.
12. A relação entre a extensão e Compreensão do conceito
A extensão e a compreensão variam em sentido inverso: quanto mais complexa é uma idéia tanto mais limitada será a sua esfera de aplicação. É possível e necessários os conceitos e, portanto, os seres que eles representam, numa hierarquia fundada na sua extensão.
O conceito de maior extensão chama-se gênero, em relação à extensão menos, e esta denomina-se espécie em relação àquela.
13. A classificação dos conceitos e termos
13.1 Quanto à compreensão podem ser:
Simples: aquelas que são divisíveis.
Exemplo: homem, animal, planta.
13.2 Quanto à extensão podem ser:
Universais: os que são aplicáveis a todos os elementos de uma classe. Exemplo: homem, círculo, mesa;
Particulares os que são aplicáveis apenas a uma parte de classe. Exemplo: aqueles homens, alguns livros, estes cadernos.
Singulares: os que são aplicáveis apenas a um indivíduo. Exemplo: Paulo, Almiro, este carro.
13.2 Quanto à relação mútua, são: Contraditórios, contrários, relativos.
13.4 Quanto ao modo de significação: Unívocos, equívocos, análogos.
13.5 Quanto à perfeição com que representam o objeto:Adequados, claros, obscuros, distintos e confusos.
13.6 Quanto à maneira como a exteriorização do conceito é feita: - Oral, escrita, gesticular (mímica).
13.7 Definição de um conceito:
Definir um conceito e de acordo com a natureza formal dos conceitos, clarificar e distinguir com rigor a sua compreensão, para que se possa delimitar com exatidão a sua extensão.
13.8 As regras que devem obedecer uma definição são:
1ª A definição deve ser mais clara do que o termo a definir, isto é, deve ser breve e feita em termos precisos e distintos e não pode ser dada pela negativa.
2ª A definição deve convir a todo o definido e só ao definido. Quer dizer, não deve ser muito restrita (o homem é um animal racional de cor branca ou negra ou amarela), nem muito extensiva (o homem é um animal).
3ª A definição deve ser recíproca. Isto é, sendo o definido o primeiro membro de uma igualdade e a definição o segundo, devem poder trocar de lugar. Exemplo: o homem é um animal racional ou o animal racional é o homem.
14. A convivência política entre os Homens
14.1. O conceito de política
O conceito Politica" tem origem na palavra grega polis, que significa. Cidade, "Politica.Significa, etimologicamente, arte de administrar (governar) a cidade.
O termo, Politica, foi usado durante séculos para designar principalmente as obras dedicadas ao estudo das coisas que se referem ao Estado (respubLicon República).
O termo, Politica, foi usado durante séculos para designar principalmente as obras dedicadas ao estudo das coisas que se referem ao Estado (respubLicon República).
O conceito de política, é entendido como forma de actividade ou praxis humana, esta estreitamente ligado ao de poder_ O poder tradicionalmente entendido como os “Meios adequados e obtendo de qualquer vantagem" (Hobbes) ou como “conjunto dos meios que permitem alcançar os efeitos desejados" (Russell).
A atitude crítica da filosofia perturba em alguns casos a ordem política. Porquê?
Atitude crítica da filosofia perturba em alguns casos a ordem política, ou seja, os filósofos chama para si o patrono da racionalidade. Por isso, Platão em sua obra A República, não é alheio a idëia de que a racionalidade política consiste no rei tornar-se filósofo ou vice-versa.
E Lévy, acrescenta que o “filósofo fala e por isso mesmo perturba a ordem do mundo, incluindo o próprio mundo da política aquilo que os filósofos anunciam hoje será a crença do amanhã”
15. Teorias sobre a origem do Estado
Platão: A origem do Estado em Platão convencional (falta de auto-sufici6ncia dos homens). A melhor organização social separar os cidadãos em três classes: trabalhadores, guardas e governantes. ' O melhor sistema politico o sofocratico (filosofo-rei).
Aristóteles: A origem do Estado em Aristóteles natural (evolutiva a partir da família). As boas formas de governo são: monarquia, aristocracia e república. As formas corruptas sio: tirania, oligarquia e democracia.
Para S. Tomas de Aquino; o Estado nasce devido a natureza social do Homem. A finalidade do Estado é o bem comum.
Thomas Hobbes (1588 - 1679) para Hobbe, a origem do estado é o fruto de um (Contrato social) decorrendo de conflitos entre os indivíduos. Na sua ótica, o Hobbes conheceu dois estados: o primeiro natural e o segundo contratual.
Situação dos homens deixados entregues a si próprios é de anarquia, geradora de insegurança, angustia e medo.
Para Locke, no estado de natureza, os homens são livres, iguais e indiferentes, e não um estado de guerra de todos contra todos, como concebeu Hobbe.
Para Locke, no estado natural cada um é juiz em causa própria.
Para Montesquieu, as formas de organização social são a democracia, a monarquia e o despotismo. E o pai da teoria de divisão de poderes, tendo-a concebido para evitar as ditaduras.
Rousseau defende que o Homem viveu num estado natural, em que todos eram iguais e que esta igualdade desapareceu a partir do momento em que uns começam a ser necessários para os outros.
A filosofia do Estado de Hegel resume e a subordinação do individuo ao Estado, no qual este se dissolve em nome de uma ordem suprema, a ideia absoluta que norteia as outras inteligência e vontades, legitimando-se, desta maneira, o regime ditatorial.
16. Os elementos do Estado
Governo: É conjunto das funções pelas quais, no estado é assegurado a ordem jurídica. Esse elemento apresenta-se de várias modalidades, quanto à sua origem, natureza e composição, do qual resultam as diversas formas de governo.
Constituição: O termo constituição deriva do prefixo cum e do verbo stituire, stituto, compor, organizar, constituir. No seu sentido comum, indica o conjunto dos caracteres morfológicos, físicos ou psicológicos de cada individuo ou a formação material de cada coisa.
Soberania: Soberania é uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum poder. Etimologicamente o termo soberania provém de soperanus, supremitas, ou super omnia, que significa “poder absoluto e perpétuo de uma república”.
17. Os Direitos Humanos
Os direitos humanos são o conjunto de princípios essenciais e existência humana condigna que apelam a um reconhecimento mútuo entre homens enquanto seres de direito
17.1 A história e o objectivo dos Direitos Humanos:
A questão dos direitos Humanos começou a ganhar relevância na reflexão dos filósofos iluministas do século XVIII, Montesquieu (1689-1755).
Voltaire (1691-1778) e Rousseau (1712-1778) e, a partir de então, teve um desenvolvimento crescente e começou a ser tida em consideração na elaboração dos programas dos governos e a traduzir-se em declarações de direitos fundamentais comuns a todos os homens.
Voltaire (1691-1778) e Rousseau (1712-1778) e, a partir de então, teve um desenvolvimento crescente e começou a ser tida em consideração na elaboração dos programas dos governos e a traduzir-se em declarações de direitos fundamentais comuns a todos os homens.
18. Classificação dos Direitos Humanos
Os Direitos Humanos classificam-se:
Em direitos políticos ou de cidadania e direitos fundamentais – referem-se à definição da qualidade de cidadão nacional e suas prerrogativas, aquisição e perda de nacionalidade, formação do corpo eleitoral, capacidade eleitoral activa e passiva, acesso aos cargos públicos.
Direitos fundamentais propriamente ditos: referem-se aos atributos naturais da pessoa humana, invariáveis no espaço e no tempo, segundo a ordem natural estabelecida pelo Criador do mundo e, partindo-se do princípio de que todos os homens nascem livres e iguais em direitos.
19. Os poderes em Charles Montesquieu
Legislativo tem a função de criar as leis;
Executivo tem a função de implementar as lei e as de fazer cumprir esse papel e desempenhado pelo governo, nas suas múltiplas funções.
Judicial serve para julgar aqueles que violam a lei, são os tribunais que se encarregam dessa tarefa.
20. A Filosofia Política na História
Filosofia Política na época antiga e seus represntantes Platão (428-347 a.C), sentia-se atraído pela actividade política e, por isso desenvolveu uma filosofia política muito profunda e original que chegou até aos nossos dias.
Aristóteles (384-322 a.C) defende que a felicidade da cidade é consequência de boas acções – acções positivas e, nenhuma boa acção, pode realizar-se sem virtude e bom senso: o valor, a justiça e o bom senso de uma cidade têm a mesma potência e forma que sua presença em cada cidadão privado.
20.1 Época Medieval e seus representantes
Santo Agostinho (354-430), sua doutrina política encontra-se em sua famosa obra intitulada Cidade de Deus (413-427), que absorve o direito do Estado pelo da Igreja.
Santo Tomás de Aquino (1225-1274), defende que o Homem é por natureza um ser social político e pode viver e resolver todos os problemas em coordenação com os outros membros da sociedade. Para Tomás de Aquino, governar é o mesmo que conduzir uma coisa ao fim devido, de maneira conveniente;
20.2 Época moderna e seus representantes
Nicolau Maquiavel (1469-1527) “Os fins justificam os meios” diz que em política, deve se fazer o bem quando possível, mas também o mal, quando necessário.
Thomas Hobbes (1588-1679), Hobbes é um grande defensor do absolutismo, e que sem dificuldade, entende o Estado, como o organismo que está acima dos cidadãos.
John Locke (1632-1704) em relação à política, Locke expõe a sua doutrina nos Dois tratados sobre o governo. Como Hobbes, ele distingue dois estados: o estado de natureza e estado social.
Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), segundo Rousseau, o cidadão não escolhe representantes a quem delegar o poder, como defendiam.
Montesquieu (1689-1755), tais ideias se encaminham para a melhor definição da separação dos poderes: legislativo, executivo e judiciário.
A Filosofia Política Contemporânea e seus representantes
John Rawls (1921-2002), Karl Popper (1902-1994), na política significa que cada um deve aceitar o risco de ver as suas propostas serem recusadas por outros no confronto de idéias ou projectos.
21. Ciência (as formas de conhecimento):
Conhecimento do senso comum: O conhecimento do senso comum é ametódico, assistemático, empírico porque se baseia na experiência cotidiana e comum das pessoas, ingênuo, particular e subjetivo.
O conhecimento científico: ao passo que o conhecimento científico é objectivo, universal, preciso e dispõe de uma linguagem rigorosa.
22. Estética:
A palavra estética vem do grego aisthesis, com o significado de “faculdade de sentir”, “compreensão pelos sentidos”, “percepção totalizante”.
Kant, define estética sendo a ciência que trata das condições da perceção pelos sentidos.
22.1 As modalidades da experiência estética são:
- Experiência estética de natureza;
- Experiência estética da criação artística;
- Experiência estética da obra da arte.
A expressão artística – Perante a obra de arte, o ser humano pode situar-se numa das seguintes três posições: Como criador, como espectador, como critico.
23. A experiência religiosa
Para Lucrécio, poeta romano, seguidor da filosofia materialista de Epicuro (99-55 a. C.), a religião é um sistema de ameaças e promessas que cultiva e desenvolve o medo instintivo do ser humano, contra o qual o individuo, se for corajoso, se revoltara.
23.1 Modos de encarar a religião
Segundo Albert Einstein, citado por J. Neves Vicente, existem três modos de encarar a religião:
- A religião – temor: aquela que surgiu para compensar a fragilidade humana;
- A religião-moral: existe para compensar os mecanismos de controlo social;
- A religiosidade – cósmica: expresso o sentimento de maravilha perante a natureza.
23.2 Diferença entre o sagrado e o profano
O sagrado pode definir-se pela negativa – opõe-se ao profano – ou pela positiva – como uma força (a que os antropólogos e sociólogos chamam manã) que não dimana do mundo dito natural ou biofísico, mas do que se considera, em sentido lato, o mundo do sobrenatural.
24. Conclusão:
Apos uma longa investigação sobre as questões colocadas conclui-se que: as correntes filosóficas que defendem a natureza do conhecimento são o realismo e o idealismo.
Atitude crítica da filosofia perturba em alguns casos a ordem política, ou seja, os filósofos chama para si o patrono da racionalidade.
Por isso, Platão em sua obra A República, não é alheio a idëia de que a racionalidade política consiste no rei tornar-se filósofo ou vice-versa.
E Lévy acrescenta que o “filósofo fala e por isso mesmo perturba a ordem do mundo, incluindo o próprio mundo da política aquilo que os filósofos anunciam hoje será a crença do amanhã”. Soberania é uma autoridade superior que não pode ser limitada por nenhum poder.
Etimologicamente o termo soberania provém de soperanus, supremitas, ou super omnia, que significa “poder absoluto e perpétuo de uma república”. Os direitos humanos são o conjunto de princípios essenciais e existência humana condigna que apelam a um reconhecimento mútuo entre homens enquanto seres de direito
25. Bibliografia:
CHAMBISSE, Ernesto e outros. Emergência do Filosofar. 1ª Edição, Moçambique Editora, Maputo. 2004.
Chambisse, Ernesto Daniel & Cossa, José Francisco. Filosofia 11. 2ª Edição, Texto Editores, Maputo, 2013.
GEQUE, Ed. & BIRIATE, Manuel. Filosofia 11. Pré-Universitário, 1ª Ed., Ed. Longmam, Maputo, 2010..
As questões e os Objectrivos do trabalho
Natureza do conhecimento
Identificar as Correntes e os representantes da natureza do conhecimento.
Níveis de conhecimento
Apresentar os níveis do conhecimento.
Analisar a importância, limites e perigos do conhecimento científico.
Demonstrar a classificação das ciências segundo Augusto Conte.
Na epistemologia contemporânea há duas perspectivas sobre a evolução da ciência. Identifique-as com os seus respectivos representantes.
Introdução à Lógica
Definir a Lógica.
Apresentar a relação entre linguagem e comunicação.
Demonstarar a relação triádica: a Linguagem, o Pensamento e o Discurso.
As dimensões do discurso
Mencionar as dimensões do discurso humano e caracterize-os.
Apresente os novos domínios da Lógica.
Os princípios da razão
Identificar os princípios da razão.
Demonstrar a relação entre a extensão e Compreensão do conceito.
Ilustrar a classificação dos conceitos e termos.
O que é definir um conceito?
E quais são regras de definição?
E quais são regras de definição?
A convivência política entre os Homens
Explique o conceito da política.
A atitude crítica da filosofia perturba em alguns casos a ordem política. Porquê?
Identificar as diferentes teorias sobre a origem do Estado.
Identificar os elementos do Estado.
Os Direitos Humanos
Mostrar a história e o objectivo dos Direitos Humanos.
Apresentar a classificação dos Direitos Humanos.
Aludindo ao Estado, Charles Montesquieu (Filósofo enciclopédico e pai do constitucionalismo liberal moderno), distingue 3 (três) poderes, os quais devem ser separados. Apresente-os.
A Filosofia Política na História
De forma sumária, distinga a Filosofia Política na época antiga, medieval, moderna e contemporânea, sem sem esquecer de ilustrar os principais representantes de cada época.
Ciência
Identificar as duas formas de conhecimentos, em poucas linhas.
A Estética
Definir o conceito de Estética.
Destacar as modalidades da experiência estética.
A expressão artística
Perante a obra de arte, o ser humano pode situar-se em três posições. Mencione-as. A experiência religiosa
Dê o conceito de religião e destaca os modos de encarar a religião.
Diferenciar o sagrado do profano
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