Sistema Respiratório de certos animais

Sistema Respiratório de certos animais

Sistema respiratório

Originalmente, o termo respiração era usado para designar os movimentos respiratórios, uma das manifestações de troca de gases nos órgãos respiratórios.

Sabemos, no entanto, que respiração é um complexo processo bioquímico, pelo qual os seres podem viver desdobrando substâncias ao nível celular.

Os animais obtêm o oxigénio de cinco maneiras:

Difusão simples do oxigénio da água ou do ar, através de membranas húmidas, para o interior do corpo (amiba, tuberlário);


 Difusão do oxigénio do ar ou da água, através da parede do corpo, para os vasos sanguíneos (minhocas, etc);


Difusão do oxigénio do ar, através de estigmas (respiráculos) ou do oxigénio da água, através de brânquias traqueias, para um sistema de doctos de ar ou traqueias que conduz até os tecidos (insectos); 





Difusão do oxigénio do ar, através das superfícies húmidas dos pulmões, para os vasos sanguíneas (moluscos terrestre, vertebrados terrestres). Em qualquer dos métodos ocorre difusão através de umas superfícies húmida.


A difusão directa seria insuficiente para animais grande porque os órgãos internos situam-se longe da superfície externa.

 As espécies terrestres precisam reter a água do corpo e não podem apresentar uma grande superfície externa húmida para a respiração por difusão.

Os insectos, miriápodes, alguns aracnidos tem tubos finos que surgem na superfície na superfície do corpo e ramificam-se até chegar a todos os órgãos e tecidos interiores. Chama-se traqueias. 

Desenvolvem-se como invaginação da parede do corpo e são forrados de quitina. 

Terminam em células traqueias microscópios que se estendem como traquéolas intercelulares; Estas formam, as vezes redes capilares nos tecidos.

 A parte final da traquéola é abundante em líquido, pelo qual o oxigénio difunde-se para as células adjacentes e o dióxido de carbono desta para as traquéolas.

A difusa dos gases no sistema traqueal é auxiliada por movimento dos segmentos torácicos e abdominais. 

A eficiência do processo depende da velocidade de difusão extremamente rápida do oxigénio no ar em comparação com a velocidade de difusão na água e do tamanho relativamente pequeno dos animais traqueados.



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Na maioria dos animais superiores, a respiração é auxiliada por um sistema de transporte pelo sangue. 

Este pode ser visto, na sua forma mais simples, na minhoca, onde o oxigénio se difunde através da parede do corpo ate aos vasos sanguíneos superficiais e depois passa do sangue para as células dos tecidos. 

Na Rã, a pele húmida e o revestimento da cavidade bucal funcionam de modo semelhante.

 Muitos animais aquáticos, contudo, têm um mecanismo mais eficiente, as branqueais sanguíneas, que consistem de delgados filamentos cobertos por delicada epiderme e contendo redes capilares. As traças O2 — CO2 dão-se entre a água circundante e o sangue.  
  
Os filamentos branquiais das lavras de salamandras e de alguns vermes marinhos são apenas expostos a água, mas os crustáceos aquáticos como a lagosta e muitos moluscos aquáticos tem meios especiais para fazer a água circular sobre as brânquias.

Todos os vertebrados terrestres, inclusive a maioria dos anfíbios, todos os répteis, aves e mamíferos aquáticos, têm pulmões. 

Um pulmão é uma câmara revestida internamente por epitelio húmido, sob o qual há uma rede de capilares sanguíneos, o que permite o aproveitamento do ar atmosférico. 

Basicamente o pulmão assemelha-se a uma brânquia sanguínea, mas invaginada em vez de evaginada. Suas paredes apresentam comportamento chamados alvéolos. 
       
   

Os alvéolos são câmaras microscópicas, abertas ao fluxo aéreo pulmonar e circundadas por numerosos capilares sanguíneos, onde se verificam as trocas gasosas.

Em alguns anfíbios (Nocturnos) os pulmões são pouco vascularizadas, são saculiformes, não tem alvéolos e funcionam principalmente como órgãos hidrostáticos. 

Nas rãs existe maior vascularização e os alvéolos são grandes, abrindo-se largamente para a cavidade pulmonar.

 Nos répteis os alvéolos são mais numerosos e a traqueia divide-se em brônquios. 

Nas aves e mamíferos a vascularização, a subdivisão em brônquios e o número de alvéolos alcançam o máximo.

 A tendência evolutivo geral foi a de aumento da vascularização e da superfície respiratória, juntamente com o aumento da actividade metabólica.

Os pulmões das aves são compactos e o ar passa através deles e não para dentro e para fora como noutros vertebrados pulmonados. 

Ao atravessar o sistema respiratório. O ar entra e sai de uma serie de sacos aéreos de paredes finas. 

Os sacos aéreos ocupam espaços entre os órgãos internos e em torno ou no interior de alguns ossos. 

Os sacos aéreos servem para dissipar excesso de colar do corpo e para desviar o ar para o interior dos pulmões.



Bibliografia:

AIRES, M.M. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
CARLSON, N.R. Fisiologia do comportamento. 7ª ed. São Paulo: Manole, 2002.
CURI, R.; PROCOPIO, J. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H. ; JESSELL, T.M.  Princípios da neurociência. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2003.


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