Sistema circulatório do Homem

Sistema circulatório do Homem




Sistema circulatório do Homem

A circulação humana pode ser definida como fechada, dupla e completa. 

O coração humano tem um peso médio de 250 gramas e o tamanho de um punho fechado. Situa-se no meio da caixa toráxica, atrás do osso esterno, e possuem quatro cavidades. Sua extremidade inferior está virada para esquerda.

O coração funciona como uma bomba que se constrói e se relaxa ritmicamente.

 A fase de contração chama-se systole e a de relaxamento, diástole, o músculo cardíaco (miocárdio) é capaz de funcionar de modo independente do sistema nervoso. 




Essa autonomia é divido a presença de um grupo de células musculares especiais, capazes de originar impulsos eléctricos cadenciados, que se espalham pelo coração, determinando o ritmo das contrações, esse grupo de células denomina-se marcapasso ou nódulo sino-atrial.
O marcapasso está situado na aurícula direita. 

O impulso ai surgido dirige-se as aurículas, determinando a sua contracção. Dirige-se também para outro grupo de células, o nódulo aurículo-ventricular, onde um segundo impulso elevado por um feixe de fibras, o feixe de Hiss, para os ventrículos, provocando suas contracções.




Essas actividades eléctricas podem ser registadas por um aparelho especial, constituindo o electrocardiograma, que acusa possíveis defeitos cardíacos.

 A frequência das batidas cardíacas sob condições normais e em repouso, é aproximadamente 70 vezes por minuto.
 Entretanto, após exercícios intensos ou emoção forte, nosso coração bate mais rápido e com mais foça. 
Isso ocorre porque, apesar da sua autonomia, o coração também sofre influência do sistema nervoso. Essa influência permite que o organismo se ajuste as diversas alterações do ambiente e do seu próprio metabolismo.





A grande e a pequena circulação

O sangue arterial sai do ventrículo esquerdo pela aorta (maior de todas as artérias). Que se ramifica pelo corpo. Da aorta sai inclusive as artérias coronárias, que alimentam o próprio coração. 

As ramificações vão-se tornar cada vez menores e mais finas, formando as artérias. Finalmente, formam-se vasos mi-croscopicos, revestidos por apenas uma camada de células, os capilares. 

É através dos capilares que o sangue arterial cede oxigénio e alimento as células, recebendo delas gás carbónico e excreções. O sangue arterial transforma-se assim em sangue venoso.






As ramificações dos capilares, agora com sangue venoso, vao0se concentrando em vasos cada vez maiores, ate formarem as veias. Duas grandes veias grandes velas recolhem o sangue venoso e o lançam na aurícula direita: a veia cava superior, que recolhe o sangue das partes situadas acima do coração (braços, cabeça, pescoço, e a veia cava inferior, que recolhe sangue do resto do corpo.

Esta circulação que leva o sangue arterial para os tecidos e traz de volta o sangue venoso é a grande circulação ou circulação sistemática.

O sangue venoso passa da aurícula para o ventrículo direito e dai bombeamento para a artéria pulmonar. Esta se ramifica, levando o sangue venoso para os pulmões, onde ocorrera a hematose. O sangue arterial volta ao coração pela veia pulmonar entrando no aurículo esquerdo e recomeçando o seu trajecto. Esta circulação que leva sangue venoso para os pulmões e traz sangue arterial de volta ao coração é a pequena circulação ou circulação pulmonar.






Constituição do sangue humano

O sangue é um tecido fluido, no qual as células ou elementos figurando estão contidos num líquido denominado plasma. Há três tipos de células: as hemácias, os leucócitos e as plaquetas.

Hemácias 

São células discóides bicôncavas e enucleadas nos mamíferos. Há aproximadamente 5.000.000 de hemácias por m3 de sangue humano. Elas contem uma taxa do pigmentohemoglobina, que tem uma grande afinidade pelo oxigénio. Em 100 ml de plasma podem conter apenas 0.3 ml de oxigénio, enquanto os mesmos 100 ml de sangue dos mamíferos com hemoglobina nas hemácias podem conter cerca de 20 ml de oxigénio.





Leucócitos   
   
São células de forma e funções variadas. Normalmente, encontram-se ao redor de 8.000 leucócito por mm3 de sangue humano. Estão relacionados com a defesa do organismo.
 Esta defesa pode ser efectuada por alguns leucócitos através da fagocitose dos elementos estranhos, ou através da produção de anti-corpos.  
Por serem células capazes de formação, os leucócitos podem atravessar as paredes dos vasos capilares (diabetes) e se deslocar no tecido conjuntivo através de movimento amilóide, por emissão de peseudopodes.

Plaquetas
São fragmentos de células da medula óssea, ricos em substâncias promotoras de coagulação. As plaquetas, em certas circunstancia, libertam tromboplastina, que desencadeia uma serie de reacções. 




Estas culminam com a transformação do fibrrinogenio, solúvel, em fibrina, proteína insolúvel. A fibrina forma uma rede que aprisiona as células sanguíneas, constituído em conjunto o coágulo. 
A coagulação é um processo importante, já que é através dele que hemorragias são bloqueadas. Nos hemofílicos falta uma das substâncias relacionada com a coagulação, interrompendo-se assim a cadeia de reacções que levam a formação de fibrina.

As trocas entre o sangue e os tecidos

A pressão sanguínea é um factor importante nas trocas de substâncias que ocorrem entre os capilares e os tecidos. Essa pressão tende a expulsar água para os tecidos, enquanto as proteínas do sangue exercem uma pressão osmótica em sentido contrário. 




No inicio do capilar, a pressão sanguínea é maior que a osmótica, isso faz com que uma parte da agua, do oxigénio e de pequenas moléculas presentes no sangue arterial atravessam as paredes do vaso e se espalham pelos tecidos. Esse liquido que banha os tecidos levando agua, oxigénio e alimento é chamada liquido intersticial.

Como, a medida que capilar se afasta do coração, a pressão sanguínea diminui, observamos que a partir de um certo ponto ela de torna menor que a pressão osmótica. A água volta para o capilar, levando agora o gás carbónico e as excreções produzidas pelas células.


Nas veias a pressão do sangue é muito baixa e a parede desses vasos é bem mais fina que a das artérias, por isso, quando cortamos uma veia, o sangue simplesmente escorre. Esta baixa pressão cria o problema quando o sangue das partes inferior do corpo que subir de volta ao coração. 





Mas isto é conseguido graças ao trabalho dos músculos do esqueleto e da respiração. Quando esses músculos se contraem, comprimem as veias que estão próximas, impulsionando o sangue.
Com as veias possuem válvulas que só se abrem no sentido da volta ao coração, fica garantido o fluxo nesse sentido.

Bibliografia:

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KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H. ; JESSELL, T.M.  Princípios da neurociência. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2003.
www.sobiologia.com.br 22-02-2020




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