desenvolvimento embrionário dos anfioxos

desenvolvimento embrionário dos anfioxos




O Desenrolamento Embrionário dos Anfioxos

Uma das características importante dos vertebrados (peixes, repteis, aves e mamíferos) é a presença de uma coluna óssea sustentando o corpo, a coluna vertebral

Várias evidências indicam que os vertebrados surgiram a partir de certos animais, os protocordados

Esses animais possuem, no mesmo local ou na mesma posição em que deveriam ter a coluna ter a coluna óssea, um cordão de células que funciona como uma armação para os músculos, a corda dorsal
Um dos descendentes desse grupo de animais é o anfioxo.

O ovo do anfíbio é oligelecito, com segmentação total e aproximadamente igual.




As células formadas por segmentação são chamadas blastomenos, e o seu conjunto formam um cacho estérito denominado mórula. A segmentação prossegue e as células aumentam-se de modo a formar uma esfera aca, a blásutula.

Algumas células movem-se para dentro da esfera, que adquire uma forma semelhante a uma bola comprimida.

 A reentrância da blastula aumenta, o embrião passa a ser constituído por duas camadas de células: uma externa, a ectoderme, e a outra interna, a endoderme. O embrião é agora uma gástrula

A nova cavidade formada é o intestino primitivo ou arquénteroe sua abertura, o blastopóro.

Na região dorsal da ectoderme surge um sulco que se aprofunda e se fecha, formado um longo tubo, o tubo neural. 




Ao mesmo tempo, forma-se na endoderme dobras laterais que se estrangulam e se soltam do intestino. 

Em vez de formar tubos, essas dobras sofrem constrições e dão origem a uma serie de bolsas que, em conjunto, constituem um terceiro grupo de células, a mesoderme, com uma cavidade no seu interior, o celoma

Finalmente, também a partir da endoderme, forma-se um filamento de células, a corda dorsal.

A ectoderme vai orginar o resvestimento do corpo (epiderme) e, através do tubo neural, o sistema nervoso. 

A endoderme formará o tubo digestivo e as branqueias, enquanto a mesoderme dará a origem a musculatura, ao aparelho circulatório e a outros órgãos




A celoma será a cavidade geral do corpo dorsal e aparece também no embrião dos vertebrados. Porém nesses animais ela é substituída pela coluna vertebral, formada a partir da mesoderme.

A presença da corda dorsal na fase embrionária é uma das características que permite teunir os protocordados e os vertebrados no mesmo ramo, dos cordatos.





Indução Embrionária

Sabe-se hoje que certas células do embrião produzem substâncias capazes de"ligar" os genes de outras células, determinado assim seu destino embrionário. Um trabalho pioneiro nesse campo foi realizado foi Hans Spemam (1869 – 1841), primeiro Nobel de medicina em 1935.

Spemam retirou pedaços da ectoderme da região dorsal de embriões de salamandra e observou que, isolada, a ectoderme não originava o tubo neural, como normalmente ocorria quando se encontrava no embrião.




Supôs, então, que a diferenciação desse folheto poderia resultar de alguma influência da mesoderme situada logo abaixo. Para testar essa hipótese, retirou a mesoderme de um embrião e transplantou para a região ventral de outro embrião.

 O resultado dessa experiencia foi duplamente e passou a ter dois sistemas nervosos, uma na região dorsal e o outro na região ventral. 

Spemam conclui, assim que a mesoderme dorsal pose induzir qualquer região da ectoderme e s transformar em sistema nervoso.

  E outros cientistas descobriram que certas áreas do embrião são capazes de produzir substâncias químicas que controlam a especialização de áreas adjacentes.




 Assim, os genes podem ser "ligados" e "desligados" tanto por substâncias produzidas no núcleo e no citoplasma das células a que pertencem, como também por substâncias produzidas por células adjacentes. 

A diferenciação celular resulta, pois, da interacção entre os genes e essas substâncias químicas.

Bibliografia:
AIRES, M.M. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
CARLSON, N.R. Fisiologia do comportamento. 7ª ed. São Paulo: Manole, 2002.
CURI, R.; PROCOPIO, J. Fisiologia básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009.
KANDEL, E.R.; SCHWARTZ, J.H. ; JESSELL, T.M.  Princípios da neurociência. 4ª ed. São Paulo: Manole, 2003.
 22-02-2020



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